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JUSTIÇA Quarta-feira, 09 de Abril de 2025, 17:15 - A | A

09 de Abril de 2025, 17h:15 - A | A

JUSTIÇA / CRISE NO CAMPO

Família do agro com dívidas de mais de R$ 241 mi entra em recuperação judicial

Grupo Manso, que atua na região de Peixoto de Azevedo, responsabilidade o clima e inadimplência de clientes por problemas financeiros

ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO



A Justiça de Mato Grosso publicou o edital de credores do Grupo Manso, que com dívidas que chegam a R$ 241.740.069,62, entrou em recuperação judicial. Entre os maiores credores do grupo estão o Banco do Brasil, com créditos que chegam a R$ 93,23 milhões, Edenilo Moreira Lemos (R$ 29 milhões), Sicoob (R$ 13,5 milhões), Ricardo Felicíssimo Silva (R$ 12,5 milhões) e Syngenta (R$ 8,3 milhões).

Outras instituições financeiras figuram na lista de credores, como Caixa Econômica Federal, além de inúmeras revendedoras de maquinários, produtos e insumos agrícolas, e uma extensa lista de dívidas trabalhistas.

O grupo familiar é composto por cinco sócios e pelas empresas Agropecuária Manso Comércio de Insumos (município de Nova Ubiratã) e EPP e Manso Administração, Participações e Compra e Venda (município de Sorriso), produzindo grãos em uma área de 9,5 mil hectares na região de Peixoto de Azevedo, norte de Mato Grosso.

Por ano, o grupo planta 9,5 mil hectares de soja na safra de verão. Na safrinha, cultiva 3 mil hectares de algodão, 3 mil hectares de milho, 1,5 mil hectares de feijão e outras culturas.

Os problemas financeiros começaram em 2022, devido a perdas de produção por intempéries, queda nos preços das commodities, alta nos custos das lavouras e juros elevados dos créditos bancários. Também enfrentou um aumento de inadimplência de clientes.

Leia mais:

Grupo do agro culpa clima por crise e entra em recuperação judicial

Após a apresentação do plano de recuperação judicial, foi dado um prazo de 30 dias corridos para eventuais objeções pelos credores. O deferimento da recuperação judicial foi da Juíza Giovana Pasqual de Mello, da 4ª Vara Cível de Sinop.

O grupo também está com um procedimento de mediação para negociar as dívidas extraconcursais, que serão renegociadas na câmara de mediação, sendo os maiores credores são BTG Pactual Commodities (R$ 20,5 milhões), Banco John Deere (R$ 18,8 milhões), Louis Dreyfus Company (R$ 10,6 milhões), Fiagro Direitos Creditórios (R$ 9,0 milhões) e Air Tractor (R$ 7,7 milhões).

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Herculano de Sousa Almeida 10/04/2025

Entrou na moda e todos os brasileiros ficaram no prejuízo. O agro é pop e vai quebrar o país. Mas as caminhonete continuam reinando.

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