DA REDAÇÃO
"Os desafios que nos batem à porta, neste momento, nos parecem maiores do que os vivenciados em tempos passados". A declaração é do desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, que tomou posse nesta quarta-feira (19) como novo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, para o biênio 2019-2020.
O magistrado afirmou que, entre as prioridades de sua gestão, estão celeridade na prestação jurisdicional, melhoria da infraestrutura, atuação institucional, inovação e aproximação com a sociedade.
"Sabemos das carências históricas do Poder Judiciário e tempos difíceis estão se anunciando em todos os Poderes. Distribuir Justiça em umstado gigantesco como Mato Grosso, com uma sociedade que cada vez mais litiga e com orçamento aquém da demanda, é tarefa tão gratificante quanto complexa". afirmou.
Talvez esta pressão social seja fruto do fortalecimento da democracia brasileira, o que é motivo de júbilo para todos nós
“O Poder Judiciário - assim como ocorre com outras entidades públicas - passa por momento de mudanças, pressionado por demandas sociais legítimas. Talvez esta pressão social seja fruto do fortalecimento da democracia brasileira, o que é motivo de júbilo para todos nós."
"Fato é que o cidadão não está de todo contente com o nosso Sistema de Justiça. Tampouco eu. Nos tempos atuais, em que a tecnologia trouxe inovações e agilidade nas mais diversas áreas da vida em sociedade, é natural que venhamos a exigir respostas cada vez mais rápidas para nossas demandas", ponderou.
O novo presidente do TJ-MT destacou que buscará "superar os entraves que impedem o Judiciário de chegar a todos os jurisdicionados com condições efetivas de prestação jurisdicional. Para tanto, comprometeu-se como os demais magistrados, servidores, população e advogados a trabalhar incansavelmente para assegurar essa conjuntura."
“Falo aqui não só da estrutura física das unidades jurisdicionais, que almejaremos sempre aperfeiçoar, mas também do olhar sensível para a segurança dos edifícios e das pessoas, tudo, repito, para possibilitar um atendimento digno ao cidadão mato-grossense, sobre quem, em última análise, deve recair os olhares da Thêmis.”
Harmonia entre Poderes
O desembargador afirmou que no Judiciário "não existe tabu" e que a Instituição é feita por servidores e magistrados comprometidos com a coisa pública e empenhados em entregar serviços de qualidade à sociedade.
“O Poder Judiciário é de todos nós cidadãos, inclusive dos representantes dos demais poderes do Estado. O fortalecimento da democracia passa pelo fortalecimento do Poder Judiciário, sendo a harmonia entre os Poderes da República, mandamentos constitucionais. A aproximação entre o Judiciário, o Executivo e o Legislativo, mantida a independência dos poderes, representa, portanto, a essência da democracia.”
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