ALLAN PEREIRA
Da Redação
O juiz Ricardo Frazon Menegucci, da Comarca de Terra Nova do Norte, citou risco de fuga para manter a prisão do suspeito Murilo Henrique Araújo de Souza. Ele é acusado de matar o assessor parlamentar Wanderley Leandro Nascimento Costa. A decisão do magistrado foi dada em audiência de custódia realizada nesta terça-feira (21).
Na decisão, Ricardo aponta que a manutenção da prisão se faz necessária para assegurar a aplicação da lei penal, já que o suspeito poderá se furtar de eventual condenação a ser aplicada.
"Isto porque, além de ocultar o cadáver da vítima, o autuado se evadiu do distrito da culpa e foi preso em cidade que fica na rota Mato Grosso-Pará, do que se vaticina que, caso seja colocado em liberdade, certamente fugirá, como fez inicialmente. Bem por isso, a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão não bastam para acautelar a instrução ou a aplicação da lei penal", escreveu em decisão.
O magistrado também classificou que Murilo é uma "pessoa violenta, fria e que adotou modo de vida divorciado daquele esperado de quem vive em sociedade".
Murilo foi preso durante tentativa de fuga, em Terra Nova do Norte, nesta segunda-feira (21). Informações da polícia que ele seguiria para Guarantã do Norte. Questionado, ele confessou a autoria do crime junto a um comparsa e indicou o local em que teriam desovado o corpo.
Wanderley trabalhava no gabinete do deputado estadual Wilson Santos (PSD) e estava desaparecido desde quinta-feira (16). O homem preso afirmou à polícia que ele foi morto nesse dia. O corpo de Wanderley foi jogado em uma área do Cinturão Verde, na zona rural de Cuiabá.
O segundo suspeito na morte do assessor parlamentar também foi preso, nesta segunda-feira (21), em Nova Mutum. Ele estava hospedado em um hotel próximo à rodoviária de Lucas do Rio Verde e que pegou um carro de aplicativo com destino à Cuiabá.
Os dois suspeitos identificados como autores do crime foram encaminhados para as Delegacias das cidades onde foram presos. Após serem interrogados, foram autuados em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver. As investigações serão conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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