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JUSTIÇA Terça-feira, 23 de Abril de 2024, 15:57 - A | A

23 de Abril de 2024, 15h:57 - A | A

JUSTIÇA / LÍDER DO CV

Hacker falsificou soltura de “Sandro Louco” a mando de deputada federal, diz PGR

Para a PGR, o alvará falsificado poderia ter dado liberdade a um criminoso cuja sentença é de mais de 200 anos de reclusão.

CECÍLIA NOBRE
Da Redação



Atualizada às 16h45 - Foi inserida a posição do juiz Leonardo Pitaluga sobre o uso de suas credenciais pelo hacker.

A Procuradoria Geral da República (PGR) apresentou na segunda-feira (22) uma denúncia contra o hacker Walter Delgatti Neto e a deputada federal Carla Zambelli (PL) pela invasão ao sistema eletrônico do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Na denúncia, a  PGR afirma que Delgatti teria incluído alvarás de soltura falsificados no sistema, dentre eles o de Sandro Silva Rabelo, vulgo “Sandro Louco”, líder da facção criminosa Comando Vermelho.

A dupla é acusada pelos crimes de invasão de dispositivos informáticos e falsificação ideológica. Segundo a PGR, a invasão no sistema teria acontecido no dia 5 de janeiro de 2023. Na data, Delgatti, sob o comando de Zambelli, teria incluído um alvará de soltura falso utilizando as credenciais do juiz juiz 2ª Vara Criminal de Cuiabá, Leonardo de Campos Costa e Silva Pitaluga.

Conforme consta nos autos, na tarde do dia 10 de janeiro de 2023, após um alerta da assessoria da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, o Departamento de Aprimoramento de Primeira Instância realizou uma varredura no sistema do BNMP e detectou que havia uma minuta de alvará vinculada à 2ª Vara Criminal, em nome de Sandro Louco.

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Ao Mídiajur, a assessoria de Pitaluga informou que o magistrado foi vítima de um ataque hacker e assim que soube fez um boletim de ocorrência e informou o ocorrido.

A PGR destacou ainda que o documento falsificado foi inserido em “modo público”, ou seja, qualquer usuário poderia ter acesso aos dados como o número do processo, o órgão judiciário e a peça alcançada pelo alvará.

Reprodução

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Print do sistema onde consta o alvará soltura falsificado anexado para Sandro Louco.

Para a Procuradoria, o alvará falsificado poderia ter dado liberdade a um criminoso cuja sentença é de mais de 200 anos de reclusão pelos crimes de falsificação, roubo, homicídio, latrocínio, sequestro e cárcere privado, posse e porte ilegal de arma de fogo.

De acordo com a denúncia, foram identificados outros oito alvarás de soltura falsificados no sistema do BNMP sendo três deles no Distrito Federal e cinco no Rio Grande do Sul.

“Walter Delgatti, assim, sob o comando da denunciada Carla Zambelli, invadiu o BNMP, no dia 5.1.2023, e, após a invasão, inseriu minuta de alvará de soltura ideologicamente falso, a incidirem ambos nos arts. 154-A e 299 c/c arts. 29 do Código Penal”, diz trecho da denúncia.

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