DA REDAÇÃO
Um dos autores de um homicídio ocorrido há quase dois na cidade de Tapurah, no médio-norte do estado, foi preso preventivamente nesta quarta-feira (18.09), em Brasília, em uma ação conjunta entre as Polícias Civis de Mato Grosso e do Distrito Federal.
De acordo com o delegado de Tapurah, Artur Almeida, a prisão é resultado de três meses de investigações e trabalho de inteligência conduzidos pela unidade policial para chegar ao paradeiro.
O criminoso estava foragido desde que foi identificado pela Polícia Civil de Mato Grosso como um dos principais envolvidos na morte brutal de João Filho da Silva Amaral, de 42 anos, ocorrida em novembro de 2022.
O crime chocou a comunidade local, quando a vítima foi encontrada esquartejada, no dia 7 de novembro daquele ano.
O apoio da Polícia Civil do Distrito Federal foi essencial para o cumprimento do mandado de prisão decretado pela Vara Única de Tapurah.
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Emboscada e morte
Conhecido popularmente como ‘Nego João, ele foi levado para uma residência, onde assassinado e teve o corpo esquartejado. João Filho foi atraído para a emboscada, por volta das 02h da madrugada de 5 de novembro . No local estavam outras duas pessoas aguardando a chegada da vítima.
A Polícia Civil foi comunicada pela ex-mulher da vítima, que informou que procurou João Filho depois dele não retornar à residência que tinha na cidade.
No dia 07 de novembro, a Delegacia de Tapurah recebeu novas informações que apontavam que a vítima foi vista em um bar da cidade com várias pessoas, algumas ligadas a uma facção criminosa, e depois o grupo teria saído do local com João Filho para dar um ‘salve’ nele.
Após executar a vítima, ainda na residência, os criminosos a esquartejaram e depois jogaram o corpo às margens do córrego Barela, em Tapurah.
O principal executor do crime foi preso ao ser flagrado transportando um carregamento de 160 tabletes de cloridrato de cocaína, que saiu de Tapurah, e foi interceptado na BR-163, próximo ao município de Jangada, no início de dezembro de 2022. Outros envolvidos no crime foram presos em janeiro de 2023, durante a Operação Discipulus 3.
Todos os envolvidos no crime, assim como o preso nesta quarta-feira, respondem por homicídio qualificado, associação criminosa e ocultação de cadáver.
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