ALLAN PEREIRA
Da Redação
O desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça, determinou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tenha acesso às mídias que estão na denúncia contra si no âmbito da Operação Capistrum.
"Determino a intimação do Ministério Público para que tome as providências necessárias para que a defesa do denunciado tenha acesso às mídias referidas no parágrafo anterior", decidiu o magistrado em junho deste ano.
O caso tramita no Tribunal de Justiça e o Midiajur obteve acesso a parte do processo. O desembargador desmembrou o processo em relação à primeira-dama, Márcia Pinheiro (PV), os assessores Antônio Monreal Neto e Ricardo Aparecido Ribeiro, e a ex-secretária-adjunta Ivone de Souza. Contudo, a decisão de encaminhá-los à 7ª Vara Criminal de Cuiabá ainda é contestada pela defesa.
Leia mais:
Afastamento de Emanuel tem um a favor e um contra, e pedido de vista adia conclusão
Janaina: Emanuel fez fraude eleitoral com cargos da Saúde e Justiça não falhará
As mídias obtidas pelo Ministério Público Estadual durante busca e apreensão da Operação Capistrum incluem, entre outras coisas, conversas nos celulares de Emanuel, de Márcia e dos demais envolvidos com a negociação das nomeações na Secretaria Municipal de Saúde e para pagamento de Prêmio Saúde.
Emanuel é réu por suposto esquema de contratações temporárias ilegais na secretaria e concessão irregular do prêmio. O prefeito responde a uma ação penal movida pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) na segunda instância do Tribunal de Justiça.
Para a PGJ, Emanuel liderou uma organização criminosa para realizar contratações temporárias que beneficiaram o prefeito politicamente.
Segundo o Ministério Público aponta, as contratações de servidores na Saúde da Capital teriam ocorrido por indicação de vereadores e até de deputados, que, em troca, dariam respaldo político ao prefeito, sobretudo na Câmara Municipal.
Na deflagração da Operação Capistrum, Emanuel chegou a ser afastado do cargo, em 19 de outubro de 2021. Depois de 38 dias fora do cargo, o ministro e então presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, revogou o afastamento e determinou o retorno de Emanuel. Essa decisão ainda é julgada no STJ com recurso do Ministério Público para reestabelecer o afastamento.
As defesas dos demais réus negam envolvimento, já que a administração da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é feita diretamente pelos secretários da pasta.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.
Ricardo Gomes 14/08/2023
Vamos voltar no passado e os outros? A depuda tem um processo que funcionários de carreira da assembleia,viajou para o interior garimpando votos. Justiça para todos!!
Célia Regina Silva Paixão 14/08/2023
????????????????
2 comentários