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JUSTIÇA Terça-feira, 03 de Setembro de 2024, 16:14 - A | A

03 de Setembro de 2024, 16h:14 - A | A

JUSTIÇA / MEU PAI TEM NOME

Defensoria Pública resolve caso de paternidade após 14 anos em MT

Após 14 anos de espera, Marta Siqueira confirma paternidade de seu filho mais novo com resultado de exame de DNA gratuito promovido pelo mutirão "Meu Pai Tem Nome"

DA REDAÇÃO



No último sábado, 31 de agosto, Marta Melo de Melo Siqueira pôde finalmente encerrar uma angústia de 14 anos ao receber o resultado de um exame de DNA que confirmou Welton Souza Rodrigues como pai de seu filho mais novo. A confirmação foi feita por meio do mutirão "Meu Pai Tem Nome", promovido pela Defensoria Pública Estadual (DPEMT) em Lucas do Rio Verde, a 330 km de Cuiabá.

Há 14 anos, Marta, então com 17 e apenas um mês de gestação, enfrentou dificuldades financeiras e a desconfiança da avó paterna, que recusou-se a realizar o teste de DNA na época. Marta e Welton, que estiveram juntos em uma união estável por um ano e quatro meses tiveram dois filhos, só puderam registrar o mais velho devido à morte precoce de Welton.

Em 17 de dezembro de 2009, o pintor, com 29 anos, faleceu após ser atropelado por um caminhão enquanto andava de bicicleta. Devido a essas circunstâncias, o nome de Welton não pôde ser incluído no registro de nascimento do filho mais novo. O adolescente, então, buscou o direito de ter o nome do pai em sua certidão.

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Antes do mutirão, Marta havia tentado realizar o exame de DNA por conta própria em Cuiabá, mas não tinha condições financeiras para arcar com os cerca de R$ 4 mil necessários. Em julho, a defensora pública Camila Santos da Silva Maia foi procurada pela mãe do adolescente e ingressou com a ação de investigação de paternidade post mortem para comprovar o vínculo biológico.

O projeto "Meu Pai Tem Nome" possibilitou a realização gratuita do teste de DNA. A coleta foi feita no dia 14 de agosto e o resultado divulgado no dia 31. O defensor público Diogo Madrid Horita, coordenador do mutirão, informou que o resultado já foi anexado ao processo. Agora, o juiz deverá nomear um curador especial para o filho mais velho e, após parecer do Ministério Público, determinar a inclusão do nome de Welton e dos avós paternos na certidão de nascimento do filho mais novo.

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