MIKHAIL FAVALESSA, LÁZARO THOR e ALLAN PEREIRA
Da Redação
Michel Padilha da Silva, suspeito de lavar dinheiro para o Comando Vermelho em Cuiabá, teria tentado utilizar o registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) para justificar o porte ilegal de armas. O homem foi alvo da segunda fase da Operação Jumbo, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira (22) contra o tráfico de drogas operado pela facção.
A PF flagrou uma carabina, uma espingarda, duas pistolas Taurus e um revólver também da Taurus com Michel e na casa dele. No total, os policiais encontraram 11 armas com os suspeitos durante a operação. Michel acabou preso em flagrante, e também há prisão preventiva decretada contra ele.
De acordo com a PF, os agentes foram procurar Michel Padilha em casa no começo da manhã, mas ele havia saído. Apenas a esposa estava no local. Por volta das 9h, o carro dele foi visualizado na Avenida do CPA, próximo à loja Havan.
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Os policiais relatam que o suspeito demonstrava saber que era procurado, "e que pretendia se evadir da operação policial, informando, inclusive, que estava ligando para seu advogado no momento da abordagem".
Michel afirmou aos policiais que estava com uma arma de fogo.
"Que perguntado se tinha autorização para portar arma de fogo, Michel respondeu que é CAC e estava indo para o stand de tiros; Que ao verificarem que o local não configura trajeto para o stand de tiros deram voz de prisão em flagrante a Michel e o conduziram até a Superintendência da Polícia Federal de Mato Grosso", diz trecho do registro da PF.
Além da arma que estava com o suspeito no momento da abordagem, as demais estavam na casa dele.
Uma mochila com diversos cartões de crédito e R$ 11,3 mil em espécie também foi encontrada com Michel. Somando os valores encontrados na casa dele, a PF apreendeu R$ 750 mil em espécie.
Havia na casa do suspeito duas armas que não estavam em seu nome, mas que tinham registro. Roecson Valadares Sá se apresentou como dono dessas duas armas.
"Que na Polícia Federal Michel confirmou que as armas que estavam em sua casa são de sua propriedade e que as outras duas que não estão em seu nome são de um amigo que pediu que guardasse por estar passando por problemas pessoais; Que diante dos fatos e comprovado que Michel possuía em sua residência armas que não são de sua propriedade, muito menos registradas em seu nome, foi dado voz de prisão em flagrante e apresentado a autoridade policial", afirma a PF.
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