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GERAL Terça-feira, 15 de Março de 2022, 10:30 - A | A

15 de Março de 2022, 10h:30 - A | A

GERAL / VEJA A NOTA

Médico nega acusação de estupro, mas diz que bebê estava com lesões graves na região genital

Mariah Elizzam de apenas seis meses, morreu após agravamento de pneumonia

DA REDAÇÃO



O Hospital Vale do Guaporé, em Pontes e Lacerda (a 444 km de Cuiabá), afirmou por meio de nota divulgada à imprensa que a pequena Mariah Elizza da Silva, de apenas seis meses de idade, chegou à unidade médica no dia 8 de março com lesões na região genital, além de um prolapso retal (quando parte do reto escapa do ânus).

A bebê morreu na madrugada de quinta-feira (10 de fevereiro), por conta de insuficiência respiratória, devido ao agravamento de uma pneumonia.

O corpo médico da unidade hospitalar, examinou a menor e constatou preliminarmente que a criança poderia ter sido vítima de abusos sexuais.

O Conselho Tutelar foi acionado devido à suspeita de abuso sexual, porém, o estupro foi descartado em um exame de necropsia, feito por médico legista, após a menina morrer em decorrência da pneumonia.

A suspeita foi levantada já que a mãe havia levado a criança "limpa demais" ao hospital para tentar "maquiar" alguns machucados. Quando indagada ela disse que não sabia responder porque a criança se encontrava daquela maneira.

Conforme a nota, a mãe da criança negou que fosse feita higienização completa na bebê, com intuito de atrapalhar os exames, e nesse momento a mãe relatou que a bebê tinha "um problema de hemorroidas".

Consta na avaliação médica que o órgão genital da criança expelia um líquido translúcido e nem mesmo a flora bacteriana comum da flora vaginal constavam no exame.

Veja nota na íntegra:

O Hospital Vale do Guaporé vem através deste esclarecer os fatos ocorridos na data do dia 08 de março de 2022, em relação ao paciente menor M.E.S.

Ocorre que na manhã deste dia deu entrada no Hospital Vale do Guaporé, a paciente com sua mãe Tassia Gabriely da Silva Batista, com um quadro de insuficiência respiratória grave, agitada, chorosa, abdome distendido, com grandes dificuldades de respirar. Foi prontamente atendida pelo médico pediatra de plantão, que a medicou, solicitou exames e a já foi colocada na máscara de oxigênio.

Quando posteriormente a equipe de enfermagem foi fazer o acesso venoso, a mãe negou que fosse feita higienização completa na bebê, e nesse momento a mãe relatou que ela tinha um problema de hemorroida, a enfermeira achou a postura da mãe estranha, e chamou a médica para avaliar a bebê, e verificar o relato da mãe.

No momento do exame, a médica percebeu alterações expressivas nos órgãos genitais, e também um prolapso retal. Para que houvesse uma segunda avaliação, foi chamado então outro médico, um cirurgião para nova análise, que também constatou as mesmas lesões da colega anterior, e mais, no momento da avaliação do cirurgião, quando ela estava sendo examinada saiu um líquido translúcido de dentro da sua genitália, em grande quantidade.

Esse líquido foi coletado e enviado para análise, e o resultado foi que nem as bactérias comuns da flora vaginal constavam no exame, tamanha intensidade da higienização no local. Foi então que a mãe ficou surpresa em ver a situação dos órgãos genitais da sua bebê, indagando o médico, do que poderia ter acontecido a sua filha.

A equipe achando muito estranho, a questionou: se ela não dava banho na bebê, para não ter visto os ferimentos.

A partir de então, foi acionado pelo Hospital Vale do Guaporé, o Conselho Tutelar para que ele incumbido em suas atribuições tomassem as devidas providências, uma vez que foi detectado esse POSSÍVEL ABUSO, vale salientar e ressaltar que em momento nenhum os profissionais desta Instituição acusaram ninguém de estupro, todo procedimento realizado com a bebê consta em prontuário médico.

Entendemos que diante dos fatos relatados, seria de enorme negligência de nossos profissionais que, se furtassem em relatar aos órgãos competentes o quadro clínico em que esta criança deu entrada no Hospital, não só ao contexto que foi constatado no decorrer das avaliações, e mais, o quadro clínico gravíssimo que a paciente chegou até o Hospital, caracterizando clareamento maus tratos, uma vez que a própria mãe relatou que a bebê estava passando mal a 5 dias.

Foi então acionado os órgãos competentes, que deram início às diligências e as providências legais a serem tomadas. Neste ínterim, estava sendo solicitada a regulação desta paciente para uma UTI pediátrica. Pois seu quadro se agrava. Já no outro dia, quarta-feira, dia 09 de março de 2022, por volta das 16:30, saiu vaga para a sua remoção. O quadro se agravava ainda mais com o decorrer do tempo e foi necessário realizar um acesso central, pelo agravo clínico, e para posteriormente ela ser entubada. Depois desse procedimento encerrado, foi feita a perícia técnica, por volta das 17:30.

Depois de todo processo realizado para sua remoção, enquanto aguardava a saída ela teve 5 PCRs, vindo a óbito no translado, ficando absolutamente evidenciado a gravidade do seu quadro.

Reafirmamos que o Hospital Vale do Guaporé, preza por um bom atendimento, respeito e transparência a todos os pacientes e a comunidade de Pontes e Lacerda, e lamentamos profundamente essa tragédia, e continuaremos prestando todos os esclarecimentos necessários para demonstrar a lisura das condutas de suas atividades.

 

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