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GERAL Sexta-feira, 14 de Março de 2025, 11:31 - A | A

14 de Março de 2025, 11h:31 - A | A

GERAL / CASO EMILY

Marido acreditava que assassina estava grávida: 'passava a mão na barriga dela'

Christian Cebalho achou estranho alguns comportamentos de Nataly Martins Pereira

THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO



Christian Albino Cebalho de Arruda, 28 anos, companheiro de Nataly Hellen Martins Pereira - assassina confessa da adolescente Emily Sena, de 16 anos -, prestou depoimento na noite desta quinta-feira (13) e revelou que acreditava que a pessoa com quem se relacionava há cerca de 1 ano estava grávida. Inclusive, disse que pegava na barriga dela durante o suposto período gestacional.

Christian chegou a ser detido, mas acabou sendo liberado após a Polícia Civil constatar que ele não estava na cena do crime, onde a adolescente foi morta após passar pelo parto da criança.

O rapaz, que trabalha num restaurante na Capital, relatou que na última quarta-feira (12) saiu para trabalhar às 9h, onde permaneceu até às 15h. Ele não levou o celular porque compartilhava com a esposa e notou algum comportamento estranho dela. "Ela apagava algumas conversas, mas a Nataly falava que era 'conversa de menina' e por isso apagava", diz trecho do depoimento.

Ainda sobre o dia do crime, ele retornou para casa após sair do trabalho e, pouco antes das 16h, o cunhado de Nataly chegou em casa informando que "o bebê estava para nascer". Ele, então, dirigiu-se ao Hospital Santa Helena como carona na moto do cunhado.

Ele alega que não encontrou a esposa logo que chegou ao hospital, pois não estava na hora da visita. Ele, então, retornou para casa e, pouco depois recebeu uma chamada de vídeo da cunhada, que acompanhava a assassina na maternidade.

À noite, por volta das 21h, retornou ao hospital e encontrou a esposa com a bebê. A cunhada já tinha ido embora. Inclusive, chegou a registrar vídeo com a criança em suas redes sociais.

Ao ficar com a suposta filha no quarto da maternidade, pois a esposa desceu para fumar, Christian disse que recebeu a visita de policiais militares. Ele foi orientado a acompanhar os PMs e deixou a criança com a enfermeira.

Ele voltou a encontrar Nataly no térreo do hospital e ambos foram encaminhados para a Central de Flagrantes, no bairro Verdão. Ele chegou a conversar com a esposa e ela dizia que era a mãe do bebê.

Sobre a gravidez, ele admitiu não ter acompanhado a esposa nos exames pré-natal, "mas que ela apresentava fotos e exames atestando a gravidez". "Que pegava na barriga da Nataly e acreditava que ela estava grávida mesmo", relatou.

Ele negou ter conhecimento de conversas entre a esposa e a vítima. Christian contou ainda que achou estranho a esposa ir almoçar na casa do irmão na data do crime, "pois não fica ninguém lá". A residência, localizada no bairro Jardim Florianópolis, foi o local onde ocorreu o crime e a jovem foi encontrada numa cova rasa.

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CASO

Emilly foi vista pela última vez na manhã de quarta-feira (12), quando saiu de sua casa, em Várzea Grande, para buscar as doações prometidas por Nataly. Na tarde do mesmo dia, uma enfermeira do Hospital Santa Helena denunciou à polícia que Nataly deu entrada na unidade com uma criança nos braços, alegando que teve parto normal em casa.

Conforme o relato da profissional, a suposta mãe chegou andando normalmente, com o cordão umbilical cortado e um pouco de sangramento na mão. Na avaliação clínica, o colo do seu útero estava fechado, descartando a possibilidade de ela ter tido um parto normal.

Ao pedir para dar de mamar à criança, Nataly informou que não possuía leite e insistiu em ir embora ao perceber a desconfiança da enfermeira. A Polícia Militar esteve no local e a encaminhou à delegacia.

Em investigação, policiais foram até a residência da suspeita nesta quinta e encontraram Emilly enterrada em cova rasa no quintal, com ferimentos que apontam requintes de crueldade.

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