THIAGO STOFEL
DA REDAÇÃO
A investigação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que resultou na "Operação Tabuleiro Quebrado", deflagrada na manhã desta segunda-feira (31) revelou que o principal alvo da ação conhecido como "Chapeleiro Primeirão", era o responsável por recrutar faccionados que atuariam na execução de rivais.
A ação policial, visa desmantelar uma organização criminosa que busca expandir seu poder, matando rivais em diversos municípios do Estado.
A polícia revelou que o líder do grupo está preso dentro da penítenciária do Capão Grande em Várzea Grande, mas coordenava toda a ação dos criminosos. Ele pagava cerca de R$ 10 mil para o faccionados executarem os rivais, além de fornecer carro, armas e municípios para os crimes.
Ele ainda afirmava ser padrinho de 48 membros da facção e discutia com outros integrantes sobre tomadas de territórios, "caguetagem" e a perda de armas.
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As investigações da GCCO apontaram que a facção criminosa possui a divisão em cargos e funções e se destina notadamente a fazer oposição ao grupo criminoso rival, promovendo homicídios, possuindo armas e promovendo o tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Nome da Operação
Tabuleiro Quebrado faz referência a desarticulação do esquema montado pela facção criminosa para escolher integrantes que atuariam como “disciplinas” e consequentemente na execução dos membros do grupo criminoso rival.
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