GILSON NASSER
DA REDAÇÃO
Passado o primeiro turno da eleição em Cuiabá, onde o candidato do União Brasil, Eduardo Botelho, não avançou ao segundo turno, secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Paulino Garcia (União), relembrou a disputa interna para decidir o candidato da sigla ao Palácio Alencastro. O secretário travou uma disputa interna com Botelho durante praticamente todo o ano de 2023 e início de 2024, que só acabou em fevereiro com o governador Mauro Mendes anunciando que o presidente da Assembleia Legislativa seria o nome do partido para disputar a sucessão de Emanuel Pinheiro (MDB).
Em entrevista nesta egunda-feira, Garcia destacou que o critério de pesquisa quantitativa defendido por Botelho para sacramentar a escolha do governador não seria garantia de sucesso na eleição. Segundo ele, naquele momento, era necessário avaliar o perfil que a população desejava para o próximo prefeito, mais do que os nomes que estavam em disputa.
"Eu sempre tive convicção da minha candidatura. sempre dizia quando a gente fazia o debate sobre pesquisa, eu dizia que para mim não importava o nome, para mim importava o perfil e eu apresentava meu perfil. Tenho certeza que se eu fosse candidato, eu estaria no 2º turno e seria eleito prefeito de Cuiabá", colocou o secretário.
No entanto, após a escolha por Botelho, Fábio Garcia atuou na campanha e foi um dos coordenadores do projeto do deputado estadual. Sobre a derrota, ele evitou pontuar onde a candidatura de Botelho errou para não avançar ao segundo turno, já que as pesquisas apontavam a liderança durante praticamente toda a campanha.
"São muitos fatores, mas no fim, não tivemos os votos suficientes para ir para o segundo turno", resumiu.
VOTO EM ABÍLIO
Uma das principais lideranças do União Brasil em Mato Grosso, Fábio Garcia reforçou que os membros da sigla estão liberados para apoiar Abílio Brunini (PL) ou Lúdio Cabral (PT) neste segundo turno. A decisão evita qualquer tipo de punição aos filiados caso desrespeitassem a decisão partidária.
"Deliberação unânime, em conjunto da executiva do partido. Todo mundo quer ter a liberdade de quem vai apoiar", observou.
O secretário, inclusive, não fez questão de esconder em quem vai votar: Abílio Brunini. "Acredito que Abílio tem mais coragem para poder fazer a limpeza que precisa ser feita em Cuiabá e consertar a cidade", justificou.
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José sobrinho 08/10/2024
Em parte o Fábio tem razão, coragem, a onda vem como vaca brava, acreditar em disco voador, convicção que zero à esquerda aumenta a soma etc más considerando apoio do governador ou em Brasília, basta olhar o excelente primeiro mandato do Emanoel, pode significar Cuiabá avançar ou continuar patinando e brincando de direita esquerda.
1 comentários