MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Com voto contrário do presidente estadual do partido em Mato Grosso, Max Russi, a maioria dos diretórios do PSB foi favorável a participar de uma federação partidária que dará sustenção à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) novamente à presidência da República, em 2022.
A reunião foi realizada na noite de quarta-feira (8).
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Segundo o portal Metrópoles, dos 23 diretórios reunidos, 18 foram a favor da federação com siglas do campo da esquerda, que deve reunir além do PT, o PCdoB, o PSol e o PV.
O PSB de Mato Grosso foi a favor da federação, mas sem a participação do PT.
Foi a mesma posição dos diretórios do Rio Grande do Sul, do Espírito Santo e do Distrito Federal.
Na terça-feira (7), antes da reunião, Max Russi afirmou que a federação com os partidos de esquerda seria prejudicial ao PSB no Estado.
"Aqui em Mato Grosso, a federação é muito ruim. Por exemplo, nós temos 26 candidatos. Está sobrando um. Se fizer a federação, vai sobrar mais 10 candidatos, 12... Então, eu teria gente que teria de deixar de ser candidata, perderia muita força do partido aqui no Estado", afirmou, sem comentar a aliança com Lula.
O PSB discute a possibilidade de filiar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, hoje no PSDB.
O nome de Alckmin é ventilado como possível vice de Lula em 2022.
Se a federação dos partidos de esquerda for concretizada, outra possibilidade de vice seria o do também ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB).
Sobre o nome de Alckmin, o deputado Max Russi fez elogios.
"Eu, particularmente, gostaria muito que o Alckmin se filiasse ao PSB. Acho que é um grande nome, foi governador de São Paulo por quatro mandatos, pode disputar qualquer eleição. É um quadro que somaria muito para o partido. Eu já votei nele para presidente", declarou o presidente da ALMT.
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