MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O presidente da Assembleia Legislativa e do PSB estadual, Max Russi, negou que haja apoio definido ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e afirmou estar aberto a diálogo com todos os presidenciáveis.
O posicionamento foi dado nesta quarta-feira (9), após reunião com Lula realizada, ontem (8).
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Max e outras lideranças de Mato Grosso estiveram com o ex-presidente, em encontro chamado pela deputada federal Rosa Neide (PT).
"Fui convidado. Como presidente do Poder Legislativo, não tem como me ausentar desse debate, e tenho me colocado à disposição de todos os presidenciáveis que chamarem para falarem a proposta, falarem que pensam para o Estado de Mato Grosso. Nós estamos num momento de decisão. Noss próximos oito meses, o eleitor vai às urnas escolher o seu presidente, o seu senador, o seu governador, os seus deputados federais, os seus deputados estaduais. E esse é o momento realmente do debate, das propostas, das colocações. Fui convidado para essa reunião, não poderia, de forma nenhuma, não me fazer presente, porque sou presidente de um Parlamento, que tem 24 deputados das mais diversas correntes, ideologias. E, toda vez que for chamado, estarei aberto para o bom debate", afirmou Max.
O parlamentar defendeu a necessidade de investimentos federais no Estado, e observou que a conversa com os pré-candidatos à Presidência da República serve também para ouvir as propostas.
"Estive lá, escutei por mais de três horas as propostas que ele [Lula] pensa para o Estado de Mato Grosso. E esse é o momento importante pra gente poder fazer esse debate, ouvir as propostas e participar de toda reunião que for chamada. Eu estarei, como presidente do Poder Legislativo, participando e dando oportunidade a todos os presidenciáveis para colocar e defender o meu Estado, que é um Estado que tem um potencial gigante, que ajuda muito o Brasil na balança comercial, que é estratégico e que precisa de investimentos importantes em logística, infraestrutura em várias obras, em ações populares, em casas populares, em projetos sociais. E, com certeza, são projetos que os presidenciáveis vão debater, e a população terá condição de fazer uma boa escolha, em outubro deste ano", afirmou.
O PSB de Max articula, em âmbito nacional a federação com PT, PV e PCdoB.
A federação obrigaria o apoio a um candidato à Presidência, e também aos partidos caminharem juntos por quatro anos, incluindo nas próximas eleições municipais.
"Eu confesso que existe uma conversa bem adiantada, mas eu não acredito em federação. Não vamos caminhar junto com o PT, na federação. Acho que o PSB caminha sozinho. É lógico que têm muitas conversas ainda para acontecer. Eu não posso afirmar isso. Tem muita conversa acontecendo aí, mas o posicionamento que eu tenho escutado dos companheiros dos outros Estados é de que o PSB não faz a federação com o PT", completou o preisdente da Assembleia.
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