Leticia Avalos/MidiaJur

DA REDAÇÃO

Em clima de despedida da presidência da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado estadual Eduardo Botelho (União) admitiu que, agora “sem poder”, não recebe mais o mesmo tratamento de antes por parte dos colegas parlamentares. “Meu telefone tocava todo dia, era mensagem, e agora não recebo mais. [...]  tem muitos que, na verdade, não são amigos do Botelho, são amigos do poder. [...] tinha gente que eu ligava e atendia na hora, agora já não atende mais”, contou em evento destinado à imprensa, nesta sexta-feira (31).

No entanto, o deputado fez questão de deixar claro que a situação não o surpreende e vê como normal a redução da atenção após deixar o cargo mais alto da Casa. “Evidentemente que muda, não adianta. O poder é assim, pra mim é perfeitamente normal. Não é só comigo, qualquer um que está no poder, quando sai, acontece isso”, declarou.

Botelho recusou disputar qualquer cargo na Mesa Diretora, no final do ano passado, porque estava focado nas eleições à Prefeitura de Cuiabá.

À época, favorito nas pesquisas de intenção de voto, o deputado estava confiante que migraria para o Executivo, mas foi derrotado nas urnas.

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Após oito anos na presidência da Casa, Botelho agora articula a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da ALMT, uma das mais influentes da AL. No momento, o cargo é a maior chance do deputado de manter a sua relevância no Legislativo.

A nova Mesa Diretora, liderada pelo deputado estadual Max Russi (PSB), toma posse na próxima segunda-feira (3).

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