DA REDAÇÃO
Na última semana, o caso de uma mulher em estado de emergência que deu entrada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), foi transferida ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e acabou falecendo, sob suspeita de dengue, repercutiu na capital. O prefeito Abilio Brunini (PL), que tem determinado que as UBSs atendam pacientes com 'classificação verde' (casos menos graves) para desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), resolveu se defender mudando o foco da denúncia do Conselho Regional de Medicina (CRM).
Em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (31), Brunini e a secretária Municipal de Saúde, Lúcia Helena, enfatizaram que a morte não aconteceu na UBS, mas no HMC. Já o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM) entrende que a reflexão principal a se fazer, no entanto, não é sobre o local em que paciente foi à óbito, mas sobre o tempo que ela perdeu buscando atendimento em uma unidade sem estrutura suficiente para acolher um caso de tamanha gravidade.
Mesmo com as ponderações do CRM, Abilio vem defendendo a narrativa de que os pacientes de demanda espontânea, que as UBSs são obrigadas a acolher por determinação do Ministério da Saúde, são os mesmos que receberiam a classificação verde em uma UPA.
Mesmo que faça sentido, a afirmação tem incentivado os cidadãos com sintomas mais graves a buscarem os postos, que são configurados para funcionar mais como consultórios, com consultas agendadas. As UPAs, segundo os médicos, é que seriam os pronto-atendimentos.
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Nana 31/01/2025
Sabe o que mais impressionante nessa história é que vidas podem ser perdidas enquanto os guerreiros do SAMU tentam levar as pessoas sem êxito de uma unidade para outra por não existir uma inconsiste de quem deve atender!! SOCORRO MP POR FAVOR INTERVENHA !
Eduardo 31/01/2025
E assim começa mais um, empurra empurra Governamental...
2 comentários