DA REDAÇÃO
Segundo a PF, organizações que desviam verbas públicas precisam da ação de funcionários públicos para desviar verbas e fraudar licitações
A disseminação dos métodos de investigação da Operação Lava Jato coloca o Paraná na liderança do ranking nacional de prisões de agentes públicos envolvidos com organizações criminosas. Dos 86 funcionários públicos detidos no Estado desde 2013, dois terços foram acusados de envolvimento com desvios de verbas públicas, fraudes em licitação ou corrupção – proporção acima da média nacional (45%).
O Paraná lidera em números absolutos de prisões (86), seguido por Mato Grosso (70), Minas Gerais (55), Rio de Janeiro (54) e Pará (53). Mas isso não quer dizer, necessariamente, que os maiores focos de criminalidade no serviço público estejam nesses Estados.
Os dados foram obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, por meio da Lei de Acesso à Informação, e aponta que 783 funcionários públicos foram presos em operações da PF, em todo o País, entre 2013 e março de 2017. Na média, foram três detenções de servidores por semana nesse período.
A PF pode ser mais ativa nesses lugares, ou pode ser maior o número total de servidores públicos federais, estaduais e municipais.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.