LETICIA AVALOS
DA REDAÇÃO
O PRD 'deu a largada' para a eleição de 2026 e inicia a preparação para as chapas de deputado estadual e federal. Além disso, já deixou clara sua preferência em apoiar as eventuais candidaturas do governador Mauro Mendes (União) ao Senado e do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Palácio Paiaguás.
Um dos deputados convidados é Dilmar dal Bosco (União), que esteve presente em um encontro do partido realizado na tarde desta terça-feira (25) em Cuiabá. "Fizemos convite para o deputado Dilmar dalBosco. Acredito que Dilmar deve vir sim para o PRD, mas é uma decisão dele. O convite foi feito, a porta está aberta para ele. Mas é uma decisão que ele vai tomar, também com o União Brasil se vai liberar ou não", declarou o presidente do partido no Estado, o ex-secretário da Casa Civil e suplente de senador, Mauro Carvalho Júnior.
Carvalho destacou que outros três deputados também estão dialogando para se filiarem à legenda, assim como secretários de Estado. Todavia, ele manteve sigilo dos nomes. "Estamos tratando isso de uma forma bem discreta e no momento oportuno até para que a gente não tome nenhuma decisão precipitada e também para respeitar as pessoas que marcham com a gente desde o início, na eleição passada", explicou o dirigente partidário.
O presidente nacional do partido, Ovasco Resende, também esteve no encontro e reforçou que o objetivo do PRD é a formação das chapas proporcionais, especialmente de deputado federal, pois garante um maior fundo partidário. "Temos atrativo para candidatos a deputado federal. E quanto mais atrativo, mais chance de fazer federal. Eu espero que faça dois ou três aqui", projetou.
APOIO A MAURO E PIVETTA
Mesmo com a possibilidade de Wellington Fagundes (PL) ser candidato ao Governo do Estado e de "herdar" a cadeira no Congresso Nacional, Mauro Carvalho reforçou que sua prioridade é seguir no grupo que tem o governador Mauro Mendes e o vice Otaviano Pivetta como principais nomes. Segundo ele, o posicionamento é uma questão de "coerência política", já que caminha ao lado deles desde a eleição de 2010, quando ambos disputaram o Governo e ele foi coordenador da campanha.
"Em 2022 nós fizemos uma aliança (com Wellington), não fizemos um casamento. E eu fui o elo dessa aliança do governador com o senador Wellington", colocou Carvalho.
"Agora, o meu grupo político sempre foi de Mauro Mendes e Otaviano Pivetta. Desde 2010, quando eles foram candidatos a governador do Estado, então mesmo sendo o maior beneficiado com uma eventual vitória de Wellington Fagundes, onde assumiria quatro anos no Senado, tenho que manter minha coerência política. E minha coerência política é manter junto com grupo que estou há muitos anos ao lado caminhando para desenvolvimento do estado de Mato Grosso", finalizou.
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