ALLAN PEREIRA
Da Redação
O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou, nesta sexta-feira (8), que vai publicar um decreto para determinar a filmagem de treinamentos de atividades de risco de policiais civis, militares e bombeiros na próxima segunda-feira (11).
A medida leva em conta a morte do soldado-aluno bombeiro Lucas Veloso Peres, que morreu durante um treinamento aquático na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, na manhã de 26 de fevereiro.
"Vamos fazer um decreto estabelecendo a obrigatoriedade de toda a formação de oficiais - polícia civil, militar e bombeiros -, que envolve alguma atividade de risco, deverão ser 100% filmadas para registrar a atuação de todos os envolvidos", disse.
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Os deputados estaduais Júlio Campos (União Brasil) e Wilson Santos (PSD) também estudam um projeto de lei para obrigar o Corpo de Bombeiros a gravar as aulas de treinamento. Mas o decreto do governador terá implicação para as demais áreas da segurança.
Os pais de Lucas estiveram no Palácio Paiaguás, nesta quarta-feira (6), para cobrar a apuração da morte do filho. Por outro compromisso em agenda, Mauro não pode participar da reunião. Primeira vez em que comenta o fato, o governador lamentou hoje a morte de Lucas e afirmou que cobrou, junto com sua área de segurança, uma investigação rigorosa dos fatos.
Informações iniciais apontavam que Lucas morreu por afogamento depois de um mau súbito. No entanto, colegas de turma afirmam que Lucas foi submetido a caldos – procedimento em que a pessoa é afogada de maneira reiterada e depois retirada da água.
A morte do soldado-aluno Lucas Veloso Perez será investigada pelo próprio Corpo de Bombeiros Militar. A Polícia Civil, desde a Lei 13.491/2017, não tem mais a competência para investigar crimes entre militares.
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