LETICIA AVALOS
Da Redação
Após começar o processo de transição de governo, a prefeita eleita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), compartilhou que, ao contrário do que ela pensava, a deficiência na distribuição de água não é o maior problema do município, mas a saúde. “Hoje, o que tira meu sono é a saúde de Várzea Grande”, disse.
Depois da derrota nas urnas, o atual prefeito, Kalil Baracat (MDB), iniciou uma política de redução de gastos e exonerou pelo menos 15 servidores comissionados da Secretaria Municipal de Saúde, além de suspender benefícios como o pagamento de horas extras e férias aos profissionais de base.
Moretti supôs que o ex-rival de pleito ultrapassou o limite de gastos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, por isso, tem implementado os cortes. Para reverter os prejuízos na pasta, a advogada pretende realizar uma reforma administrativa e lançar concursos públicos a partir do segundo ano de governo.
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“Ele deve ter ultrapassado o limite da responsabilidade fiscal e, por isso, está fazendo esses cortes. Então, por isso que eu vou ter que fazer toda uma reforma administrativa, enxugar a máquina, mas também com o intuito de abrir concurso para garantir o serviço público de qualidade e efetivo no município”, afirmou.
A prefeita eleita criticou Kalil pelas exonerações e lamentou que pessoas com funções, segundo ela, fundamentais na pasta foram mandadas embora. “Poderia ter feito um meio termo, vendo quem era essencial e quem não era. Acho que não foi feito esse filtro”, opinou.
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