LETICIA AVALOS
DA REDAÇÃO
Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) não crê que a criação da Secretaria de Justiça - que será desmembrada da Segurança Pública - aumente os custos do Estado. Para o parlamentar, a tendência é de que os recursos destinados para a nova pasta sejam desmembrados da pasta de origem.
A criação da nova secretaria foi anunciada pelo governador Mauro Mendes (União) na última segunda-feira (25) e faz parte do programa "Tolerância Zero" no combate a violência. Três secretarias-adjuntas deixarão de compor a Sesp e formarão a nova pasta, que deverá ser comandada pelo delegado Vitor Hugo Bruzolato Teixeira.
Em entrevista nesta quarta-feira, o líder do Governo destacou que a criação na nova pasta deve ser aprovada pela Assembleia sem dificuldades, uma vez que "é um processo administrativo de gestão de Governo".
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Em relação ao orçamento, ele afirmou que não deverá aumentar as despesas do Estado, mas disse que as dúvidas dos parlamentares sobre o tema serão dirimidas pelo secretário de Fazenda, Rogério Gallo.
"A criação da secretaria vai ter que ter uma rúbrica orçamentária, uma conta específica e estamos vendo se precisa alterar o orçamento. Eu vejo que talvez não precisaria, se faz uma transposição de recursos para suprir. Só tem essa dúvida e talvez o Gallo participe para tirar essa dúvida na questão de orçamento", explicou.
Da mesma forma, contratos firmados pela Sesp-MT que tem relação com a nova pasta serão apenas remanejados, sem implicar em aumento de custos ao Estado. "Temos contratos que estão firmados pela Secretaria de Segurança e já vão para essa nova pasta. Hoje, por exemplo, temos sistema prisional que já tem contrato específico e já vão para essa nova secretaria", complementou.
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