MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Depois que a Justiça declarou ilegal a greve dos policiais penais em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (DEM) evitou comentar a paralisação da categoria.
A fala foi feita na última segunda-feira (20), durante a inauguração de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETA) em Várzea Grande.
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"Não tenho nada a dizer além de tudo aquilo que foi dito. Senhores, não tenho nada a dizer, além de tudo aquilo que o Governo já disse. Eu não tenho nada a dizer além daquilo que já foi dito. Não vou ficar repetindo mais aquilo que não mudou. Não tem nenhuma posição nova do Governo para acrescentar em relação a tudo aquilo que nós já dissemos", afirmou o governador ao ser questionado pelos jornalistas.
A decisão da desembargadora Antônia Siqueira Gonçalves, do Tribunal de Justiça, atendeu a um pedido da Procuradoria Geral do Estado.
O Governo acionou o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado (Sindspen) para que a greve, iniciada em 15 de dezembro, fosse declara ilegal.
Desde o dia 9 os servidores faziam manifestações, impedindo inclusive uma inauguração de obras nos raios 3 e 4 da Penitenciária Central do Estado (PCE) que estava marcada para 10 de dezembro.
O Governo ofereceu 15% de recomposição salarial. Ainda assim, os servidores mantiveram a greve, com uma demanda por 50% de aumento pelas perdas salariais de mais de oito anos, e buscando se equiparar a outras carreiras da segurança pública.
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