LETICIA AVALOS
Da Redação
Na iminência de uma federação entre o Partido Progressistas e o União Brasil, o secretário da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia (UB), afirmou que os dois diretórios regionais, que já possuem seus pré-candidatos, precisarão “sentar na mesa e tomar uma decisão conjunta” sobre quem representará a aliança na disputa pelo Governo do Estado em 2026.
Dentro do UB ainda não há um consenso de candidatura. Ainda que o governador Mauro Mendes (UB) esteja firme no seu desejo de ser sucedido pelo seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), o seu correligionário, senador Jayme Campos (UB), também tem demonstrado o desejo de voltar a liderar o Executivo.
Do lado Progressista, o presidente nacional, senador Ciro Nogueira (PP), já declarou que faz questão que o partido tenha o seu próprio candidato em MT e citou o nome do ex-senador Cidinho Santos (PP) como uma possibilidade.
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“Se consolidada a federação, o Ciro Nogueira vai ter que escutar o União Brasil, o União Brasil escutar o PP e tomarmos uma decisão conjunta. Traz um pouco mais de complexidade, obviamente, porque vai ser necessário diálogo,mas não tem nenhuma pessoa que vai decidir sozinha”, disse nesta quarta-feira (19).
Sobre a situação interna do UB, Garcia classificou como caminho natural que Mendes seja candidato a senador, Pivetta a governador e Jayme acabe cedendo para emplacar uma reeleição ao Senado. “É assim que eu enxergo a naturalidade do processo político, mas é óbvio que é só a minha opinião”, comentou.
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