LETICIA PEREIRA
Da Redação
Após a Procuradoria Geral da República questionar a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), realizada em agosto deste ano, surgiram rumores de que o deputado estadual Eduardo Botelho (UB) teria interesse no cargo de primeiro secretário, caso fosse necessário um novo pleito. Questionado pela imprensa, o parlamentar negou veementemente e defendeu que a chapa eleita seja mantida.
“Nós temos uma eleição que foi feita unânime, todos votaram, então eu acredito que se tiver outra eleição mantém o que está aí, eu não vejo necessidade nenhuma de mudança”, afirmou o deputado.
Na época da eleição, Botelho era o pré-candidato favorito na disputa pela prefeitura de Cuiabá e estava mais empenhado no pleito municipal. No entanto, após ser derrotado nas urnas, o deputado, que atualmente ocupa o cargo de presidente da ALMT, retomou o foco nas suas atividades parlamentares, mas sem perspectiva de ocupar uma vaga na Mesa do próximo biênio (2025-2027).
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Como líder da Casa de Leis, Botelho garantiu que a Procuradoria Geral da ALMT irá defender a manutenção da eleição, que aconteceu dois meses antes do prazo permitido pelo Superior Tribunal Federal (STF) e motivou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), promovida pelo procurador-Geral da República Paulo Gonet Branco.
“Nós estamos aguardando sermos notificados, assim que formos notificados a procuradoria vai entrar, sim, para a manutenção da eleição. Eu acredito que vai ser mantida [...]. Eu acredito que o Supremo vai fazer uma modulação daqui para frente”, disse.
Segundo o deputado estadual Wilson Santos (PSD), a antecipação da eleição do segundo biênio é um costume da Casa há cerca de 15 anos e, até então, não havia sido questionada pelo STF. De acordo com o rito padrão definido pela Corte Federal, o pleito deve ser realizado em janeiro, com a possibilidade de antecipação, no máximo, a partir de outubro do ano anterior.
A chapa eleita na ALMT é composta por Max Russi (PSB), como presidente; Júlio Campos (UB), como 1º vice-presidente; Gilberto Cattani (PL), como 2º vice-presidente; Wilson Santos, como 3º vice-presidente; Dr. João (MDB), como 1º secretário; Paulo Araújo (PP), como 2º secretário; Diego Guimarães (Republicanos), como 3º secretário; Elizeu Nascimento (PL), como 4º secretário; Fabio Tardin (PSB), como 5º secretário e Juca do Guaraná (MDB), como 6º secretário.
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