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POLÍTICA Quinta-feira, 07 de Março de 2024, 14:55 - A | A

07 de Março de 2024, 14h:55 - A | A

POLÍTICA / "QUIETO E INERTE"

Botelho cobra comandante dos Bombeiros para evitar novas mortes em treinamentos

ALLAN PEREIRA
Da Redação



O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil), cobrou providências do comando do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso para evitar novas mortes de alunos durante os treinamentos aquáticos.

Para à imprensa, Botelho afirmou que o comandante do CBM, coronel Alessandro Borges Ferreira, está quieto e inerte.

"Tem que ter alguma coisa dos Bombeiros. O comandante está inerte, quieto e não está tomando providência nenhuma. O coronel Alessandro tem que tomar providência e ele não está se manifestou sobre isso", declarou na manhã desta quinta-feira (7).

Leia mais:

Deputado de Goiás aponta homicídio em morte de aluno bombeiro e pede federalização do caso

Na manhã de 26 de fevereiro, o aluno bombeiro Lucas Veloso Peres foi retirado das águas da Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Informações iniciais apontavam que ele morreu por afogamento depois de um mau súbito. No entanto, colegas de turma afirmam que Lucas foi submetido a caldos – procedimento em que a pessoa é afogada de maneira reiterada e depois retirado da água.

Os deputados estaduais Júlio Campos (União Brasil) e Wilson Santos (PSD), que se reuniram com os pais de Lucas e membros do governo nesta quarta-feira (6), estudam um projeto de lei para obrigar o Corpo de Bombeiros a gravar as aulas de treinamento.

Questionado sobre a ideia do projeto, Botelho não mostrou uma opinião favorável, nem desfavorável. "Tem que ser tomado alguma medida", defendeu. Ele cobrou responsabilidade dos bombeiros que atuam como instrutores nos treinamentos.

"Quem está ali fazendo o treinamento deve ter responsabilidade. Se ele não tem, como ele vai socorrer uma vida? As pessoas vão colocar a vida em risco na mão de um capitão desse", disse.

A patente do instrutor que estava dando aulas, quando Lucas veio a morrer, era um capitão.

Botelho questionou o atendimento prestado pelo militar, já que, segundo ele, o capitão viu o aluno morrendo e não conseguiu socorrê-lo. "Não tem lógica", opinou.

A morte do soldado-aluno Lucas Veloso Perez será investigada pelo próprio Corpo de Bombeiros Militar. A Polícia Civil, desde a Lei 13.491/2017, não tem mais a competência para investigar crimes entre militares.

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