ALLAN PEREIRA
Da Redação
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), negou antecipar as eleições da Mesa Diretora do biênio 2025-2026 em razão do período de campanha eleitoral.
Para a imprensa, Botelho citou que o Supremo Tribunal Federal (STF) deu decisões para anular eleições da Mesa Diretora, que foram antecipadas.
"Eu não sou muito favorável porque o Supremo já tem questionado sobre isso. Tem várias que, inclusive, foram anuladas por condição de antecipação exageradas. Acho que podemos fazer entre julho e agosto, mas, antecipar mais do que isso, não vejo como algo prudente", destacou Botelho.
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A presidência da Mesa Diretora ficará vaga para um novo nome a partir de 2025, já que Botelho não pode mais se reeleger. Dois deputados estaduais brigam pela cadeira - Max Russi (PSB) e Júlio Campos (União Brasil). Um grupo de parlamentares, ligados à deputada estadual Janaina Riva (MDB), tentam construir consenso em uma chapa única.
No início de março deste ano, a maioria do STF anularam a eleição da Mesa DIretora da Assembleia Legislativa do Tocantins para o biênio 2025-2026, cujo pleito foi realizado ainda em 2023. A eleição se deu depois que os parlamentares deste Estado mudaram a Constituição Estadual deles e garantiram a possibilidade de escolha da mesa para os dois biênios no início do mandato parlamentar, que tem quatro anos.
Botelho teme que algo parecido ocorra, e o STF anula a eleição da Mesa Diretora da ALMT. O presidente da Assembleia reiterou que uma data entre julho e agosto, para o pleito da nova direção do legislativo mato-grossense é mais acertada. Contudo, boa parte dos deputados estaduais não podem comparecer para eleição por estarem em campanha para as eleições municipais.
Os parlamentares mato-grossenses que podem sair para disputa são Carlos Avallone (PSDB), Cláudio Ferreira (PL), Diego Guimarães (Republicanos), Dilmar Dal Bosco (União Brasil), Lúdio Cabral (PT), Thiago Silva (MDB) e o próprio Botelho.
Botelho negou que o auge da campanha eleitoral irá prejudicar a eleição da Mesa Diretora. "Todo mundo vem para a sessão [plenária]; o que custa vir para votar [ara Mesa Diretora]?. Não muda nada. Isso é besteira", declarou.
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