CECÍLIA NOBRE
Da Redação
O secretário-adjunto de Atenção Especializada e Vigilância em Saúde de Cuiabá, Oscarlino Alves de Arruda Junior, pediu exoneração do cargo na tarde desta segunda-feira (18).
No pedido, Oscarlino relatou que conversou, por diversas vezes, com o secretário municipal de Saúde, Deiver Teixeira, sobre as dificuldades internas e externas da pasta nos mais de dois meses de cargo. O adjunto apontou que a falta de perspectivas de melhora na saúde foge de sua governabilidade.
“Sempre fui movido a desafios, mas como a presente situação de falta de perspectivas de melhoras foge à minha governabilidade, por respeito aos meus colegas servidores públicos e amigos que confiam em mim, amor a minha profissão em 20 anos de SUS, como servidor público de carreira do Estado de Mato Grosso, e por prevenção a minha saúde mental, junto a minha família tomei a presente decisão de colocar o cargo à disposição e retornar a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso”, decidiu Oscarlino.
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Ao longo do pedido, ele faz um breve relato de sua passagem junto à administração pública da prefeitura de Cuiabá. Ele começou como secretário municipal de Turismo em 2021, depois se tornou secretário adjunto de Planejamento e Operações da Secretaria Municipal de Saúde em 2022, passou a assessor executivo de Governo em 2023 e, ao final do período de intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá, assumiu de forma interina a pasta.
No atual cargo da Secretaria-Adjunta de Atenção Especializada e Vigilância em Saúde de Cuiabá, Oscarlino estava lotado desde 2 de janeiro deste ano.
Oscarlino ressaltou as grandes dificuldades para com prestadores de serviços, fornecedores, contas em atraso, dificuldades na regularização dos estoques de medicamentos e ainda destacou os pagamentos de plantões e incentivos aos médicos do quadro de UPAs e policlínicas.
"Solicito as providências administrativas cabíveis de pagar os reembolsos de salários em atraso ao Estado, da publicação da exoneração a meu pedio e ofício a SES/MT. Muito obrigado e sucesso nessa reta final", pediu ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
A exoneração deve ser oficializada, em publicação na Gazeta Municipal, nos próximos dias.
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