LETICIA AVALOS
Da Redação
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), confirmou que faltarão vagas na rede municipal para atender todas as solicitações de matrículas em creches e escolas durante 2025. Segundo o gestor, o déficit educacional para crianças até 4 anos de idade já é de aproximadamente 4 mil alunos.
“Com certeza faltará vagas. A gente ainda está dimensionando como vai ser a oferta versus a demanda”, comentou, nesta terça-feira (21), durante o evento de posse dos novos diretores, secretários e coordenadores das escolas municipais.
Para solucionar o problema, Abilio disse que, ao longo do ano, vai buscar parcerias com entidades privadas para tentar disponibilizar as vagas faltantes em escolas particulares, em troca de descontos em tributos.
Leia mais:
Prefeito e secretária empossam quase 500 gestores escolares em Cuiabá
Após prostíbulos do Porto e Centro, prefeito considera fechar a 'boate dos vips' em Cuiabá
Mauro sanciona lei da segurança nos presídios, mas veta “mercadinhos”
“Uma escola privada de educação infantil, às vezes, paga R$ 60 mil de imposto de ISS. A gente pode oferecer pelo menos 50% de desconto de ISS em troca de oferta de vagas. E isso fica até mais barato, porque o custo da iniciativa privada, muitas vezes, é mais em conta do que da iniciativa pública”, citou.
No entanto, o prefeito explicou que para que a proposta se concretize é preciso esperar o fim do decreto de calamidade financeira, assinado no dia 3 de janeiro com o prazo de 180 dias. Somente depois desse período será possível submeter um projeto de lei dessa natureza à Câmara Municipal.
“Nós temos um caixa para equilibrar [...]. Como estamos num momento de calamidade financeira, não podemos apresentar nenhuma renúncia da receita dessas unidades escolas. Então, a gente vai ter que aguardar passar essa situação para a gente ofertar. Provavelmente, a partir do ano que vem a gente já deve ter isso em prática”, firmou.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.
