ALLAN PEREIRA
Da Redação
A Secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema) respondeu no início da tarde desta sexta-feira (4), por meio de nota, à pressão política contra uma ação dos fiscais da pasta que incendiaram maquinários de uma propriedade particular em Marcelândia por desmate ilegal da Amazônia.
Na nota, a Sema aponta que a fazenda Curuá Madeireiras do Amazonas Ltda., alvo da fiscalização da pasta nesta quinta-feira (3), já havia sido advertida outras cinco vezes por conta do desmatamento ilegal na propriedade de 11 mil hectares.
"A Secretaria de Meio Ambiente esclarece que trata-se de propriedade que de forma reiterada tem cometido crimes ambientais. Esta foi a 6ª fiscalização realizada no local por causa de desmatamento ilegal", afirma na nota.
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A Sema destaca que a destruição dos equipamentos, por meio de fogo, foi necessária por conta de sua difícil remoção e que o ato está amparado na Lei de Federal de Crimes Ambientais (nº 9.605/1998).
De acordo com a pasta, as multas contra a Curuá Madeireiras por retirada de madeira e desmatamento ilegal somam mais de R$ 33 milhões, nos últimos quatro anos.
Na nota, a Sema ainda pontua que os "os fiscais ainda estão na área fazendo o auto de infração", com nova multa, para os donos da fazenda.
Após os fiscais autuarem o proprietário e incendiarem os maquinários, o proprietário e trabalhadores da fazenda fizeram vídeos dos equipamentos em chamas.
As gravações chegaram aos políticos, que repercutiram o caso nas redes sociais. Eles apontam que não foi dado direito de defesa ao proprietário e que o maquinário poderia ser apreendido ou destinado a outros fins.
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