DA REDAÇÃO
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 21ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá, ofereceu, nesta sexta-feira (3), denúncia contra Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, por homicídio qualificado praticado contra o seu próprio esposo, Toni da Silva Flor.
Além dela, também foram denunciados pelo mesmo crime Igor Espinosa, Wellington Honório Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.
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A denúncia inclui ainda Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, que responderá por falso testemunho, após ter feito afirmação falsa no âmbito do inquérito policial.
Além da denúncia, o MPMT requereu que sejam decretadas as prisões preventivas de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, Igor Espinosa, Wellington Honório Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.
Consta na denúncia que, no dia 1º de agosto do ano passado, por volta das 7h, em frente a uma academia, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo efetuados por Igor Espinosa, a mando de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor.
Para a concretização do crime, a esposa teria sido auxiliada por Wellington Honório Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.
De acordo com a investigação, Toni da Silva Flor e Ana Claudia de Souza Oliveira Flor estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas.
O casamento, no entanto, vinha se deteriorando, notadamente por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada.
Alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.
“Inconformada com a anunciada separação e, com a torpe motivação de se apropriar da totalidade dos bens do casal, Ana Claudia começou a engendrar um plano para extinguir a vida de Toni e, para tanto, pediu auxílio à sua manicure e amiga Ediane Aparecida da Cruz Silva na procura por um “matador”, oportunidade em que esta acedeu à macabra solicitação e contactou Wellington Honorio Albino que, por sua vez, com o auxílio de seu amigo Dieliton Mota da Silva, “terceirizou” o serviço homicida, propondo que a execução do crime fosse perpetrada por Igor Espinosa, que aceitou a tarefa”, diz a denúncia do MPMT.
Durante a investigação, foi constatado que o crime foi encomendado mediante oferta de pagamento no valor R$ 60 mil, mas a esposa teria repassado somente R$ 20 mil.
Verificou-se também que o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro.
Consta nos autos que os detalhes do crime foram discutidos em reunião virtual via WhatsApp.
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