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JUSTIÇA Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, 17:15 - A | A

29 de Janeiro de 2025, 17h:15 - A | A

JUSTIÇA / CONDENADO A 100 ANOS

STJ nega prisão domiciliar 'humanitária' para megatraficante em MT

Defesa do condenado alega que ele sofre de inúmeras enfermidades que não podem ser tratadas na prisão

ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO



O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamim, plantonista do Tribunal, negou habeas corpus a Ricardo Cosme Silva dos Santos, o "Superman Pancadão", condenado a mais de 106 anos de prisão, em regime fechado, por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A defesa de "Superman Pancadão" pediu a concessão liminar de prisão domiciliar humanitária, com medidas cautelares, por um período não inferior a 180 dias, alegando que ele sofre de várias doenças graves e crônicas "que não podem ser tratadas adequadamente na prisão, como hipertensão arterial, hepatopatia, diabetes, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade, depressão grave, entre outras condições".

A defesa também afirma que "os laudos médicos indicam a necessidade urgente de tratamento especializado que não pode ser fornecido no ambiente prisional".

A prisão domiciliar de "Superman Pancadão" já foi negada anteriormente pelo Juízo da Segunda Vara de Execuções Penais de Cuiabá e pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

O presidente do STJ destacou que situação do reeducando, nos estreitos limites do plantão judiciário, não justifica a pronta e urgente intervenção e negou a liminar. O ministro determinou solicitação de informações ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso e que o processo seja remetido para parecer do Ministério Público Federal.

Leia mais:

Presidente do TJ suspende liberdade de megatraficante "Superman Pancadão"

"Superman Pancadão"

Nascido na cidade de Pontes e Lacerda, em Mato Grosso, Ricardo Cosme Silva Santos, conhecido como "Superman Pancadão", foi preso em 2015 por tráfico de drogas, durante a Operação Hybris, da Polícia Federal. Ele foi condenado pela Justiça de Mato Grosso a penas que juntas somam 106 anos e seis meses anos de prisão em regime fechado.

Ricardo era uma pessoa que possuía muitos bens, andava somente de caminhonete blindada e avião. O império do traficante foi construído em oito anos. A quadrilha, conhecida como “Superman Pancadão”, movimentava, mensalmente, R$ 30 milhões em Mato Grosso. Entre os itens apreendidos pela PF na operação, estava uma Carteira de Trabalho, registrada com um salário de R$ 390,00 no ano de 2007. Na época ele trabalhava como comerciante, seguiu para o ramo musical, mas logo entrou para o tráfico de drogas.

Na época da prisão, a PF apreendeu um acervo de R$ 50 milhões, que incluía imóveis comerciais, edifícios residenciais, 12 carros de luxo, duas aeronaves, um jet ski, mais de duas mil cabeças de gado, 50 quilos de cocaína e joias. Todos os bens foram adquiridos com dinheiro ilícito.

A organização criminosa, comandada por Pancadão, contava com uma forte estrutura e graus de hierarquia. Ele recebia ajuda de um “gerente”, responsável por distribuir tarefas aos outros subordinados. Segundo a PF, a quadrilha adquiria drogas na Bolívia e entrava em território brasileiro por aviões ou veículos. O traficante costumava adotar práticas violentas para crescer no ramo do crime. Ele também aterrorizava seus inimigos e andava de carro blindado devido aos desafetos. 

 

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