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JUSTIÇA Terça-feira, 06 de Julho de 2021, 15:20 - A | A

06 de Julho de 2021, 15h:20 - A | A

JUSTIÇA / ACUSADO DE CAIXA 2

Recursos e pedidos de vista dão seis meses de mandato a Avalone

Carlos Avalone teve o mandato cassado na sessão do TRE-MT do dia 10 de dezembro de 2020

MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação



Embargos de declaração e pedidos de vista no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) deram, até aqui, pelo menos mais seis meses de sobrevida ao mandato do deputado estadual Carlos Avalone Júnior (PSDB).

O mandato foi cassado por abuso de poder econômico e Caixa 2.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu R$ 89,9 mil, santinhos e cartazes com um coordenador de campanha do tucano, às vésperas da eleição de 2018.

Avalone teve o mandato cassado na sessão do TRE-MT do dia 10 de dezembro de 2020, com relatoria do juiz Fábio Henrique Fiorenza e presidida pelo desembargador Gilberto Giraldelli.

A decisão completa sete meses no próximo sábado (10), com o direito à ampla defesa e ao contraditório sendo garantidos em seu mais alto grau.

Depois, a defesa do deputado entrou com embargos de declaração, o que é considerado o trajeto natural das ações.

O recurso foi parcialmente acolhido para alterar um trecho da decisão que citava o nome errado de uma testemunha, sem modificar o resultado: cassação mantida.

O deputado entrou com novo recurso (os segundos embargos, não perca a conta).

O relator entendeu que a defesa estaria protelando a conclusão do julgamento no TRE-MT e determinou aplicação de multa.

Os demais membros do Tribunal concordaram, mas o presidente Carlos Alberto Alves da Rocha pediu vista.

A interrupção ocorreu em 15 de junho. Foi retomado somente nesta terça (6), três sessões depois.

Carlos Alberto optou por voto divergente: pediu que os embargos sejam conhecidos, rejeitados no mérito, mas disse não entender que a defesa está tentando enrolar o processo e decidiu por retirar a multa.

O voto fez com que se instalasse uma discussão sobre os termos do voto do relator, da divergência e ainda de uma segunda divergência apresentada pelo juiz-membro Bruno D’Oliveira Marques.

Jackson Coutinho fez novo pedido de vista e prometeu devolver o processo somente na próxima semana.

Todos os membros votaram para rejeitar os argumentos de Avalone.

Caso a cassação seja novamente mantida, o deputado ainda recorre ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sem perder o cargo.

Só deixa a Assembleia após determinação da Corte superior.

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