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ALLAN PEREIRA
Da Redação

O enfermeiro Hernandes Rodrigues Benevides, preso acusado de estupro contra uma grávida internada no Hospital Geral e que estava sob efeito de sedativos, conseguiu a liberdade provisória em audiência de custódia nesta quarta (13).

Por meio de videoconferência, a juíza Suzana Guimarães Ribeiro determinou o uso de tornozeleira eletrônica em Hernandes e também o afastamento de suas funções por 90 dias.

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Esse é o prazo dada pela magistrada para que a Polícia Civil termine o inquérito policial, além do Hospital Geral instaurar processo administrativo para apuração dos fatos.

Suzana classificou como a tese da suposta prática de estupro como "exacerbadamente reprovável", mas não decidiu mantê-lo preso.

"Entendo que não é o caso de manter a prisão do autuado neste momento, até que se apure por completo os fatos narrados nos autos", decidiu.

A grávida, de 28 anos, foi supostamente estuprada durante uma internação no Hospital Geral.

Conforme boletim de ocorrência, a mulher tinha uma gestação de risco e estava sob efeito de sedativos, quando teria ocorrido o suposto abuso na madrugada desta quarta (13).

Em nota a administração do hospital informou que assim que tomou conhecimento do ocorrido abriu uma sindicância interna para apurar os fatos através de testemunhas e imagens das câmeras internas.

“A equipe do HG está consternada com o ocorrido, externa seu apoio incondicional para a paciente e que repudia qualquer tipo de violência”, pontuou.

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