MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal da Justiça Militar, declarou a prescrição da pena aplicada à tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur pelo caso envolvendo a morte do então aluno da corporação Rodrigo Claro. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (22).
Ledur havia sido condenada a um ano de prisão pelo crime de maus-tratos, de acordo com o Código Penal Militar.
Rodrigo Claro morreu ao passar mal depois de um treinamento coordenado por Ledur na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. A tenente aplicou um sucessão de "caldos" e afogamentos no rapaz. O Ministério Público Estadual (MPE) acusava a militar de tortura.
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A sentença foi publicada em 23 de setembro do ano passado. Tanto a defesa de Ledur quanto o MPE recorreram ao Tribunal de Justiça, que negou os recursos.
Na decisão, Faleiros aponta que a denúncia do MPE foi recebida em 27 de julho de 2017 e que entre a data de recebimento e a sentença, que transitou em julgado em 17 de agosto deste ano, passaram-se mais de quatro anos.
Assim, o magistrado declarou extinta a punibilidade, ou seja, a possibilidade de que a militar fosse punida pelo crime alvo da condenação.
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