DA REDAÇÃO
O réu Douglas Souza Pacheco foi condenado pelo Tribunal do Júri da comarca de Rondonópolis por matar a amante atropelada. O Conselho de Sentença acolheu a tese do Ministério Público de Mato Grosso e reconheceu que o crime foi praticado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e contra mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).
A pena do condenado foi fixada em 25 anos de reclusão, em regime inicial fechado. O julgamento ocorreu na terça-feira (11/03). Atuou no júri a promotora de Justiça substituta Ana Flavia de Assis Ribeiro.
Conforme a denúncia da 6ª Promotoria de Justiça Criminal de Rondonópolis, o crime aconteceu em novembro de 2022, por volta das 23h, na Rodovia Anel Viário Conrado Salles de Brito. Douglas Souza Pacheco atropelou e arrastou propositalmente Katiane Rosa Prociuncula Dias, que pilotava uma motocicleta, causando lesões que resultaram na morte dela.
De acordo com o Ministério Público, o crime foi praticado por ciúmes (motivo torpe), de surpresa (mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e no ambiente da violência doméstica, uma vez que o homem era companheiro da vítima há mais de cinco anos.
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