MIKHAIL FAVALESSA E ALLAN PEREIRA
Da Redação
A empresária Ana Cláudia Flor disse sentir "culpa e remorso" pela morte do marido, Toni Flor, em 2020. Ana Cláudia é julgada por Júri Popular nesta segunda-feira (17) sob acusação de encomendar a morte de Toni.
A esposa foi ouvida depois de todas as testemunhas do caso. A sentença deve sair ainda na noite desta segunda.
O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou Ana Flor por homicídio qualificado. O assassino, Igor Espinosa, os intermediários, Wellington Honório Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva, além de Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, que teria dado falso testemunho, foram respondem a um processo separado.
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O MPE afirma que Ana Flor queria ficar com os bens do casal, que estava junto há 15 anos e tinham três filhas, depois que Toni anunciou intenção de separação.
O empresário, de 37 anos, foi executado em 11 de agosto de 2020 quando chegava a uma academia no bairro Santa Rosa. A esposa confessou ter pago R$ 60 mil aos executores.
No depoimento desta segunda, Ana Flor afirmou que era agredida pelo marido e que teria buscado os executores por medo de ela própria ser morta.
Segundo a empresária, apesar de ter procurado os envolvidos, não teria dado a ordem para o assassinato. Segundo ela, o valor foi pago por ameaças feitas pelos executores.
"Toni foi meu marido por 15 anos. Ele era muito coisa. Ele era uma pessoa trabalhadora, extrovertida, era uma pessoa boa, mas, ao mesmo tempo, difícil. Eu não tenho só coisas ruis para falar dele. Tenho três filhas. Eu não posso dizer que foi sempre ruim. Tenho muita coisa boa para falar dele", declarou.
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