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JUSTIÇA Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2011, 09:16 - A | A

01 de Dezembro de 2011, 09h:16 - A | A

JUSTIÇA / ELEIÇÕES DO SINJUSMAT

Candidato diz que sindicato vive uma “ditadura”

Rosenwal Rodrigues estaria sonegando informações e não prestando contas

ISA SOUSA
DA REDAÇÃO



A um dia da eleição para presidência do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), o oficial de Justiça Ricardo Barsand Pinheiro, candidato ao cargo, denunciou ao MidiaJur a “ditadura” imposta pelo atual presidente, Rosenwal Rodrigues.

Conforme Barsand, ao longo dos 12 anos à frente do Sinjusmat, Rosenwal vem negando constantemente informações, inclusive consideradas básicas, como a prestação de contas.

Segundo o oficial de Justiça, foi pedida diversas vezes, através de requerimentos, a prestação detalhada de gastos, sempre negados pelo presidente sem nenhuma justificativa. Frente as diversas negativas, Barsand entrou com uma medida cautelar pedindo a exposição dos documentos.

“Ele nunca prestou contas detalhadamente, mostrando com o que o Sindicato gasta seu recurso. Portanto, agora, ele precisa apresentar essa prestação em juízo, se não, a ação vai continuar e vamos até o fim para sabermos com que o dinheiro tem sido gasto. Estamos vivendo como se fosse uma ditadura”, disse.

De acordo com estimativa da chapa de Barsand (Chapa Renovação) o Sinjusmat possui um orçamento mensal de R$ 115 mil, valor que não explicaria, por exemplo, a falta de manutenção na sede do Sindicato.

“A sede está entregue as baratas. Não tem água, a geladeira está amarrada com arame, alguns ares condicionados estão queimados, o bebedouro da cozinha tem mais de ano que está quebrado, os colchões estão manchados, com os forros rasgados. Não se explica porque se chegou nesse ponto, com um orçamento como o que o Sinjusmat possui. Eu quero que Rosenwal se explique”, afirmou.

Manipulação

Além da falta de prestação de contas, até mesmo a realização da publicação do edital para lançamento das chapas teria sido manipulado por Rosenwal, segundo Ricardo Barsand.

“O edital foi publicado no dia 28 de outubro às 18h. Houve o feriado prolongado do dia 2 de novembro e nós ficamos sabendo do edital apenas no dia 3 de novembro. Foram apenas 5 dias para colocar 30 pessoas na chapa. E o Rosenwal vem praticando essa manipulação há muito tempo, é como se não existisse Deus no céu. É Rosenwal no céu e Rosenwal na terra”, afirmou.

Outro lado

O atual presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues, disse ao MidiaJur que não iria se pronunciar a respeito das acusações de Ricardo Barsand. De acordo com ele, o resultado das eleições falará por ele.

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