ARIELLY BARTH
DA REDAÇÃO
Investigada na Operação Arqueiro, a advogada Karen Rubin, ex-servidora da antiga Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), tentou se livrar de participar da audiência de instrução e julgamento na 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
Ela apresentou um atestado médico de acompanhamento (atestado como acompanhante), justificativa que foi indeferida pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, que chamou atenção da ré, já que poderia ter participado da audiência virtual de qualquer lugar e pelo fato de que o atestado só demonstrava que ela tão somente acompanhou uma paciente no hospital de Sinop.
“Inexistindo comprovação de qualquer justificativa para a ausência da ré à audiência virtual, que pode ser acessada de qualquer localidade, entendo que a manutenção da solenidade cuja designação ocorreu há mais de 04 meses é a medida mais adequada, mormente porque se trata de ação penal complexa, com pluralidade de réus patrocinados por defesas diferentes, as quais arrolaram diversas testemunhas, diante disso, indefiro o pedido de redesignação e mantenho a audiência outrora aprazada”, determinou o juiz.
A audiência tinha sido marcada em maio deste ano para ser realizada no dia 24 de setembro, de forma virtual.
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OPERAÇÃO
Karen juntamente com outras 5 pessoas respondem por suspeita de envolvimento em um esquema investigado pela Operação Arqueiro, que teria desviado R$ 8 milhões da Setas durante a gestão da ex-primeira-dama Roseli Barbosa.
Na audiência em questão, o juízo ouviu os réus Rodrigo de Marchi, Kennedy Rodony de Jesus Marques, Jean Estevan Campos Oliveira, Ricardo Mário Ceccarelli e Diego Fernando Lemos Mello de Menezes.
Uma nova audiência foi designada para o dia 22 de outubro, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público.
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