ALLAN PEREIRA
Da Redação
O Midiajur apurou que, passados quatro dias que uma profissional do sexo travesti foi agredida com socos e pedras por um grupo de até seis homens em Várzea Grande, a Polícia Judiciária Civil não possui um registro da ocorrência da lesão sofrida pela jovem de 19 anos - o fato foi confirmado pela assessoria de comunicação do órgão.
Segundo informações apuradas pela reportagem, a travesti continua internada no setor de traumas do Pronto-Socorro de Várzea Grande, desde a noite do último domingo de 30 de abril (dia em que foi agredida).
Ela está consciente, reclama de dores na região do tórax e está com dreno dos dois lados da região torácica para expelir excesso sangue e outras secreções nesta parte do corpo.
Leia mais:
Travesti é internada após pancadaria em bairro de Várzea Grande
A vítima agredida não possui previsão de alta, mas não corre risco de morte.
A reportagem do Midiajur também apurou que os suspeitos não foram identificados ou presos. Também não há nenhuma investigação em andamento sobre a agressão sofrida pela travesti. A expectativa é que ela registre o BO depois de receber alta.
A jovem travesti foi agredida depois de se envolver com uma confusão com um grupo de homens na região do Zero km, em Várzea Grande, na noite do último domingo (30). A agressão foi filmada por pessoas que estavam no local.
De acordo com o vídeo e informações preliminares de uma colega da travesti, a vítima tentou roubar óculos de um dos homens, que reagiram com o espancamento.
As profissionais do sexo começaram a gritar por ajuda, o que fez com que os homens entrassem em um Fiat Mobi e tentassem fugir em alta velocidade. Mas a vítima pegou uma pedra e acertou o vidro traseiro do carro. Os autores da agressão pararam o carro, desceram do veículo e se aproximaram da jovem travesti para agredi-la com socos e chutes.
Um deles quebrou uma cadeira de plástico enquanto atingia a travesti. Ela foi socorrida e encaminhada para um hospital com diversos ferimentos pelo corpo. O caso não está sendo acompanhado por nenhum órgão policial ou judiciário.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.