LÁZARO THOR
O acusado de tráfico de ecstasy, de iniciais V.A.D.S.L., tentou subornar policiais que o prenderam oferecendo para cada um deles um veículo 0Km na tarde de quinta-feira (16).
V.A. foi abordado pela PM após informações recebidas da inteligência da PF, de que ele seria um grande distribuir de ecstasy. A PF apurou que o suspeito seria dono de um carregamento de 30 mil comprimidos de ecstasy apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em fevereiro deste ano, em Rondonópolis. Naquela ocasião, a droga seria levada para Uberlândia, em Minas Gerais.
De acordo com informações recebidas pela reportagem do Midiajur, V.A. produzia a droga em uma área rural próxima do Distrito da Guia, em Cuiabá.
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Dono de um Audi A3, e morador de uma área nobre da cidade, o Jardim Mariana, o V.A. foi monitorado por investigadores durante meses até ser preso na avenida Miguel Sutil, na quinta-feira.
Segundo o relato policial, o acusado foi detido depois que policiais encontraram 3 potes de comprimidos de ecstasy em seu Audi. Em seguida, tentou fugir da abordagem. Ao algemado, ele ofereceu aos policiais um carro 0 Km para que fosse solto, o que foi recusado pelos agentes.
Uma vida tranquila
O traficante V.A.D.S.L. levava uma vida, no mínimo, pacata até a última quinta-feira. Ele vivia em um residencial na rua Alfenas, no Jardim Mariana em Cuiabá, de onde só saía para almoçar. Se não fosse o Audi que pilotava o acusado passaria despercebido de qualquer um.
V.A., no entanto, é apontado como fornecer de ecstasy para regiões como Bahia, Paraná e Minas Gerais, nos grandes centros urbanos do país.
A Polícia Federal recebeu informações de que parte da produção do acusado vinha de um laboratório escondido em uma área rural de Cuiabá. Ele ainda é apontado como proprietário de 30 mil comprimidos de ecstasy que foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondonópolis, em fevereiro deste ano.
Na sua casa, que fica reservado residencial na rua Alfenas, no Jardim Mariana, a PF e a PM encontraram 12.333 comprimidos da droga com efeitos psicodélicos depois de abordá-lo em seu Audi 3.
O acusado ainda tinha gravado na pele sua admiração pelo produto: a imagem do químico suíço Albert Hofmann, responsável por criar o LSD. Ele também carregava livros do “pai do LSD".
V.A responderá por tráfico de drogas e corrupção ativa. A PF investiga os crimes.
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