DA REDAÇÃO
Na madrugada desta sexta-feira (9), um homem, identificado pelas iniciais, R.C., de 29 anos, foi preso após iniciar uma briga generalizada, em um bar e restaurante de luxo, na avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá. Segundo informações policiais, o suspeito teria assediado uma mulher, que jantava em uma mesa, com outras pessoas, sendo que um dos acompanhantes não teria gostado da atitude, o que deu início à discussão.
A Polícia Civil autuou R.C. por conduzir veículo sob influência de álcool e dano qualificado. A Polícia Militar foi acionada por volta das duas da manhã. No local, havia uma briga generalizada em frente ao restaurante, onde estavam dois veículos, um Nissan Sentra e um Mercedes, ambos danificados.
Em relato, os ocupantes do Mercedes relataram que estavam jantando no restaurante, quando R. passou pela mesa e mexeu com uma das mulheres, momento em que um dos acompanhantes dela se levantou e foi tirar satisfação com o suspeito.
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Aos militares, as pessoas que estavam a mesa disseram que R. passou a xingá-los. Uma das mulheres chegou a levantar para tentar acalmar os ânimos de todos, mas foi empurrada por R., quase caindo ao chão, o que a levou a arranhá-lo no pescoço, no rosto e no braço.
Houve luta corporal entre R. e outros dois homens, que estavam com a mulher na mesa. A equipe de segurança do restaurante separou os envolvidos na briga e colocou R. para fora do estabelecimento.
Conforme relato, R. entrou em seu carro, um Sentra, preto, esperou os envolvidos na briga saírem do restaurante, entrarem no Mercedes, branco, e colidiu contra o carro das vítimas.
O suspeito tentou fugir do local, mas foi contido por pessoas que estavam próximas e presenciaram o fato. Todos os envolvidos foram encaminhados à delegacia. A polícia ofereceu a R. que fizesse o teste do bafômetro, mas ele recusou.
Reincidência em brigas
Em setembro de 2021, um vídeo foi divulgado, onde R. estaria embriagado e discutindo com um policial militar, após ter colidido seu carro contra o veículo do agente. Em suas redes sociais, R. disse que teria apanhado de outros PMs e que foi ameaçado por eles com uma arma de fogo. Na época, a corregedoria da PM abriu um procedimento administrativo para apurar a conduta dos militares.
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