Da Redação
Reprodução Instagram
Presa pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (09), a empresária Marlene Jesus de Araújo ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, com adornos de ouro, bolsas de marca e outros produtos de grife. Na casa da empresária, também foram encontrados diamantes.
Conhecida como "Rainha do Sararé", apelido que também dá nome à operação da PF, Marlene é apontada como líder do esquema criminoso que retirava ouro da Terra Indígena Sararé, na região oeste de Mato Grosso.
A operação da PF cumpriu 4 mandados de prisão preventiva e 4 de busca e apreensão na cidade de Pontes e Lacerda (448 km a Oeste de Cuiabá). O nome da Operação faz referência à líder da associação criminosa.
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Marlene de Jesus Araújo, como é conhecida nas redes sociais, é a matriarca da família envolvida no esquema. Ela tem 47 anos e é proprietária da MF - Horas Máquinas e Serviços de Terraplanagem, uma empresa de fachada, segundo a Polícia Federal. Nas redes, Marlene publicava fotos regadas a ouro e marcas de luxo. Durante a apreensão, a polícia federal encontrou dois diamantes, várias joias e maquinário para extração de ouro.
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A associação criminosa é um grupo familiar originário do estado de Rondônia, que ia ao estado de Mato Grosso para comandar a extração ilegal de ouro na Terra Indígena Sararé. Os suspeitos financiavam a prática do garimpo ilegal de ouro por meio da utilização de maquinários e recrutamento de pessoas. Também comercializavam ouro sem autorização legal e associaram-se com o fim de extrair e comercializar o ouro.
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