ALLAN PEREIRA
Da Redação
Líderes de uma organização criminosa envolvida em suposta lavagem de dinheiro, ligada ao Comando Vermelho, foi alvo da Operação Jumbo da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (22).
Segundo a PF, a operação tem como objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas responsável pela movimentação de milhões em dinheiro.
Os lucros eram inseridos no sistema financeiro se valendo de postos de combustíveis, além de uma mineradora e transportadora.
Os policiais cumpriram 23 (vinte e três) mandados de busca e apreensão, 9 (nove) mandados de prisão preventiva, além do sequestro de diversos bens nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Alta Floresta, Mirassol D`Oeste, Pontes e Lacerda, Palmeira D`Oeste (São Paulo), Boa Vista (Roraima) e Mucajaí (Roraima).
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Um posto de combustível, localizado em Várzea Grande, foi o principal alvo da operação policial. Com a ação de hoje, já totalizam quatro postos de combustíveis sequestrados por determinação judicial.
Durante o cumprimento do mandado de prisão, o alvo principal da segunda fase da Operação Jumbo tentou fugir. Ele já não estava mais em sua residência quando a PF entrou na casa. Foi localizado próximo dali, em um carro, armado com uma pistola.
A deflagração da 2ª fase da Operação Jumbo decorreu principalmente das análises dos celulares dos investigados, apreendidos na 1ª fase da operação, notadamente do celular do líder da organização criminosa.
Nas investigações, foram também identificadas outras pessoas físicas e jurídicas atuantes nas práticas criminosas, não reveladas na fase inicial das investigações.
Os investigados nessa 2ª fase da Operação Jumbo poderão responder pelos crimes de lavagem de capitais e organização criminosa, cujas penas somadas podem ultrapassar 18 anos de prisão.
A PF informa que as investigações e diligências contra o tráfico de drogas continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e à descapitalização de organizações criminosas.
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