LÁZARO THOR
Da Redação
O presidente do bairro Jardim Tropical, preso após acusação de atear fogo na prefeitura de Rondonópolis, afirmou em audiência de custódia realizada na quarta-feira (30) que cometeu o crime como "protesto" por conta de famílias carentes que perderam suas casas em uma invasão no bairro Jardim Liberdade, no município.
Em depoimento durante audiência de custódia, J.L.S.D., de 28 anos, também relatou que sofreu agressões da polícia militar ao ser preso, mas preferir não comentar sobre o caso ao Instituto Médico Legal (IML), que realizou exame de corpo de delito no acusado.
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"Tomei dois murros na cara, mas não quis mexer com isso", contou. Outro acusado, identificado com as iniciais A.P.S.N., de 36 anos, também relatou agressões. "Fui agredido, levei dois tapas, não reatei porque eu estava sendo coagido com a repressão deles".
O promotor do caso, Ari Madeira, lembrou que o acusado havia informado no IML que os sinais de agressão foi de uma briga que ele havia participado. A.P.S.N retrucou dizendo que disse isso apenas para não ser "coagido" pelos policiais.
Desocupação de bairro
Servidores da prefeitura de Rondonólis informaram em depoimento à polícia que deram 4 dias para que os ocupantes do "grilo" no Jardim Liberdade saíssem do local. Como a saída não foi realizada, os barracos foram retirados e alguns móveis e eletrodomésticos foram destruídos.
"O intuito era fazer um protesto para ver se ajudavam as famílias carentes que perderam seus imóveis", afirmou. "Entraram lá sem ordem judicial, eu estava dando apoio para a população", afirmou.
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PM 02/09/2023
Não apanhou e quer se aparecer com certeza quer ser candidato a vereador kkkkk
1 comentários