MIKHAIL FAVALESSA E NICKOLLY VILELA
Da Redação
Em depoimento à Polícia Civil, o policial civil Mario Wilson Vieira da Silva Gonçalves não explicou porque tirou a arma da cintura do policial militar Thiago de Souza Ruiz, morto por ele em uma conveniência na madrugada de quinta-feira (27). Mario Wilson disse que atirou no PM "por medo de morrer" durante uma luta corporal dentro da conveniência.
O policial civil foi preso em flagrante na quinta após se entregar na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (28).
O depoimento foi dado ao delegado André Eduardo Ribeiro, da DHPP. Em outro depoimento, uma trabalhadora da conveniência, que fica no posto Conte Comigo, próximo ao Choppão, disse que o civil e o militar começaram a se estranhar do lado de fora, e que a briga e os tiros aconteceram dentro do local em um segundo momento.
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Ao delegado, Mario Wilson afirmou que ele e Gilson, um amigo, pararam para comprar cigarro na conveniência e encontraram Walfredo Raimundo Adorno Moura Junior, também investigador da Polícia Civil.
O suspeito afirma não se lembrar se foi apresentado a Thiago, e nega ter se estranhado ou menosprezado a vítima, e também diz não ter duvidado que ele era policial. Ele não cita o desentendimento do lado de fora, e lembra apenas que "Thiago levantou a camiseta mostrando uma cicatriz, deixando a arma a vista".
Nesse momento, o civil diz ter tomado a arma do militar e sacado sua arma também. Ele diz não se lembrar do disse, mas acredita ter se identificado como policial civil.
Mario Wilson confirma ter guardado a própria arma na cintura, quando Thiago avançou para pegar sua arma de arma. Houve luta corporal e Mario Wilson deu uma "gravata" em Thiago.
Segundo o depoimento, Mario Wilson diz que a arma de Thiago foi retirada de sua mão, "presumindo estar com a vítima", e que ele não viu quem tirou a arma da mão do militar.
O policil civil diz ter, em seguida, sacado sua própria arma e disparado contra Thiago, supostamente achando que ele estava armado, e que "ficou com medo de morrer". "Que o interrogado não percebeu que a arma parou aberta porque havia acabado a munição", diz trecho do depoimento.
Walfredo teria falado "poxa cara, olha o que você fez", depois que o suspeito atirou diversas vezes contra o PM. Mario Wilson e Gilson saíram da conveniência e ligaram para o "delegado Bertoli", que seria Guilherme de Carvalho Bertoli, "seu chefe imediato e amigo", e afirmado que queria se apresentar.
Mario Wilson foi com o colega para a casa de Wilson, onde o delegado encontrou os dois e acompanhou ambos até a DHPP. A arma foi entregue na delegacia na chegada ao local, de acordo com o depoimento do suspeito.
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Alguém 28/04/2023
Que texto péssimamente escrito, mal dá para entender o desenrolar da história. Melhorem aí na redação.
1 comentários