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GERAL Quinta-feira, 20 de Abril de 2023, 11:08 - A | A

20 de Abril de 2023, 11h:08 - A | A

GERAL / EXCLUSIVO

Paccola é envolvido em sumiço de R$ 500 mil em joias de tenente da PM

O ex-vereador negou que a sua esposa tenha tido contato com as joias e prestou esclarecimentos que auxiliaram na prisão da estelionatária

ALLAN PEREIRA, NICKOLY VILELA e LÁZARO THOR
Da Redação



Uma mulher identificada por Mayra Souza Castro de Abreu foi presa, nesta quarta-feira (19), após ser acusada de subtrair mais de R$ 500 mil em jóias de uma tenente da Polícia Militar de Mato Grosso.

A mulher teria pegado e não devolvido as jóias com a promessa de que venderia os materiais para a família Paccola, que tem como membros o ex-vereador e tenente-coronel da Polícia Militar, Marcos Paccola (Republicanos), além do empresário Fernando Paccola. Este último é proprietário do clube de tiro e loja de armas de fogo Força e Honra, em Cuiabá.

A suspeita também teria dito que deixaria as jóias com a mãe de Paccola e a esposa do ex-vereador, a médica Caroline Paccola. Ele negou que as duas mulheres tenham tido qualquer tipo de contato com Mayra e auxiliou, como testemunha, na prisão da suspeita.

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Após investigações, foram recuperados: um pingente de cor dourado, um par de brincos dourados, quatro anéis dourados, três correntes com três pingentes dourados, uma pulseira dourada, um bracelete dourado  e um bracelete de prata com pingente dourado. O restante das joias ainda não foi localizado, segundo a vítima.

Entenda o caso

A tenente da Polícia Militar, Irque Figueira da Silva, vítima das jóias roubadas, relatou que deixou as jóias com Mayra Castro de Abreu para que levasse para Fernando Paccola que, segundo a suspeita, seria um dos interessados em comprar o ouro. Segundo a policial, o empresário iria levar as jóias para a esposa, que tinha interesse em comprá-las.

Quando ligou para o empresário, Irque recebeu a informação de Fernando de que a suspeita não deixou as jóias com ele, não foi à sua loja para deixar as peças ou manteve qualquer tipo de contato.

A tenente declarou que manteve contato com a suspeita até a terça-feira (18). A criminosa, segundo relato da policial, teria dito que deixou as jóias na loja Força e Honra com Fernando Paccola. Ela também entrou em contato com diversos clientes que Mayra alegou ter vendido as jóias, mas nenhum deles confirmou ter adquirido as peças com a criminosa.

Irque tentou localizar a suspeita para reaver as jóias e esclarecer os fatos, mas Mayra mudou a versão e disse que havia vendido parte das peças para um vendedor, que comercializa ouro no calçadão da rua Ricardo Franco, no Centro de Cuiabá. As joias teriam sido derretidas e vendidas por esse comprador de joias, segundo a suspeita.

Em seguida, policiais seguiram em busca pela suspeita. Ela foi localizada em um imóvel tipo quitinete. Após ter autorização para entrar no imóvel, a Polícia Militar conseguiu localizar algumas peças de jóias em cima do balcão. A tenente confirmou a propriedade das peças, mas disse também que estavam faltando alguns modelos.

A suspeita relatou que vendeu partes das joias para comprar drogas e vender o entorpecente. O objetivo, segundo ela, era seria "fazer dinheiro mais rápido".

Os policiais notaram que havia vestígios de substância análoga a pasta base de cocaína em cima de um prato. Foi localizado também mais porções da mesma droga debaixo do sofá e dentro da bolsa. Por conta da presença do entorpecente, ela foi presa por tráfico de drogas e conduzida até a Central de Flagrantes.

Outro lado

A reportagem do Midiajur entrou em contato com a defesa da suspeita, o advogado Ugo Leonardo Subtil e Silva, que declarou que não vai se pronunciar sobre o caso até a realização da audiência de custódia prevista para esta quinta-feira (21). 

Atualização às 15h - O ex-vereador e tenente-coronel da Polícia Militar, Marcos Paccola (Republicanos), afirmou ao Midiajur que a suspeita Mayra Souza Castro de Abreu utilizou o nome de pessoas de sua família no suposto sumiço de R$ 500 mil em jóias de uma tenente da Polícia Militar de Mato Grosso.

Por WhatsApp, Paccola respondeu a reportagem, disse que eles foram vítimas e destacou que vai tomar conhecimento dos detalhes do caso, já que está sendo informado pela imprensa.

"Vou aguardar as orientações de meus advogados para tomarmos as providências de fazer os prints da matérias para processar os meios que estão fazendo divulgação caluniosa e/ou cometendo injúria e difamação", diz.

 

O tenente-coronel aponta que nunca foi notificado pela polícia ou ouvido em delegacia para prestar esclarecimentos sobre os fatos.

"A única coisa que recebo foi uma mensagem do meu primo dizendo que a Mayra, ex-funcionária, possivelmente estava fazendo algum rolo e envolvendo o nome da empresa e de pessoas da família", respondeu.

Veja a resposta completa:

Boa tarde, tomei conhecimento também agora pelas matérias publicadas agora pouco. Vou aguardar as orientações de meus advogados para tomarmos as providências de fazer os prints da matérias para processar os meios que estão fazendo divulgação caluniosa e/ou cometendo injúria e difamação.

Nunca fui notificado pela Polícia, muito menos ouvido para prestar esclarecimentos sobre esses fatos, a única coisa que recebo foi uma mensagem do meu primo dizendo que a Mayra, ex-funcionária, possivelmente estava fazendo algum rolo e envolvendo o nome da empresa e de pessoas da família.

A começar pelo site de vocês, nunca estive envolvido, nem sequer fui notificado, se tiver algo que podem publicar, certamente é de que fomos vítimas ou testemunha de alguma situação que ainda vou tentar saber o que é.

Não sei a fonte que lhe passou as informações, mas com certeza induziu vocês a cometerem ato falho GRAVÍSSIMO

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Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.


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Curioso 20/04/2023

E essas jóias por acaso tem procedência. Somente curiosidade ...

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ze pedro 20/04/2023

sem pé nem cabeça essa matéria. quiseram queimar o ex vereador, mas pelo visto o jornalista não concluiu nem o mobral.

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2 comentários

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