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GERAL Terça-feira, 24 de Janeiro de 2023, 10:03 - A | A

24 de Janeiro de 2023, 10h:03 - A | A

GERAL / VEJA VÍDEOS

Escola de Várzea Grande rejeita militarização em votação com protestos e bate-boca

Votação ocorreu com presença de bolsonaristas favoráveis a militarização, sindicalistas e, inclusive, da Força Tática com fuzis

ALLAN PEREIRA
Da Redação



Após quase três meses de luta e protesto, a comunidade escolar da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, votou e negou por aclamação o projeto de militarização da unidade de ensino na noite desta segunda-feira (23). Professores e alunos votaram contra o projeto de militarização proposto pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

A votação ocorreu com presença de bolsonaristas favoráveis a militarização, sindicalistas e, inclusive, policiais da Força Tática, que protavam fuzis.

A votação do projeto foi precedida de uma audiência pública, que contou com forte manifestação contrária da comunidade escolar, durante a explicação de um tenente-coronel PM sobre os aspectos das escolas militares.

Havia sido acordado que os militares teriam 15 minutos de apresentação e a escola outros 15 minutos.

Enquanto o policial fazia a apresentação, uma professora "peitou" o militar de frente e tentou atrapalhar sua fala. Vários alunos e professores gritaram em protesto ao projeto. Para eles, o projeto de mudar o caráter civil da escola era irrevogável.

Vídeo feito pelo jornalista Klayton Agostinho, do VG Noticias, mostra a forte manifestação da comunidade escolar durante a votação para negar o projeto de militarização. Após a votação, bolsonaristas e policiais militares se retiraram da escola.

Entre os parlamentares, estavam os deputados Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT), que são contra a militarização. O deputado estaudal Elizeu Nascimento (PL), bolsonarista e que apoiava o projeto, também esteve presente.

 

A proposta de militarizar a escola Adalgisa foi apresentada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) no início de novembro. 

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Jose 26/01/2023

Se fosse um Bolsonarista ou um militar fizesse essa baderna já iriam falar de terrorismo, vandalismo e golpe, essa mulher que se diz professora, já ensinando a intolerância e instando os alunos, não respeitando a opinião dos país e nem a apresentação do profissional da PM com o PT classifica elaem qual desses adjetivos ditados acima? Ela nem deveria estar ali, não era lugar do sintep manifestar é pelos direitos do servidor, audiência pública era para ouvir a população não ela fazendo o que ela fez. O jornal fala de militar estar com fuzil a policia tem fuzil e outros armamento ferramenta de trabalho deles são treinados se eles não usar fuzil quando forem nesses ou outros eventos o comando geral deve trocar o fuzil por estilingue as pessoas se sentiriam seguras e evitaria críticas desnecessária do jornal.

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Ivanete 26/01/2023

Boa tarde a todos! Sou professora, hoje estou aposentada, não tenho partido político e nem político de estimação, apenas procuro analisar os prós e os contras. Mas sempre vejo com bons olhos a educação no sistema das escola militares, lá existem regras e é preciso serem respeitadas, os estudantes tem uma disciplina diferenciada e isso contribui muito na formação cidadã de cada um e na qualidade do processo ensino x aprendizagem. Só me preocupo com a questão de priorizar vagas para filhos de militar, é preciso deixar as vagas disponíveis para qualquer estudante que queira estudar na escola militar sem estar priorizando x ou y. Do meu ponto de vista como seria bom se no Brasil as escolas fossem todas com regime militar ou um regime onde a educação e o respeito superassem o que vemos acontecendo nas demais escolas públicas e até particulares. Educação com regras e respeito é muito bom. Eu amo!

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vinicius oliveira @caciuz 24/01/2023

GIGANTE!!! QUE MULHER GIGANTE! CHEGA DE ESCUTAR BALELA MILITAR!!! ABAIXO À MILITARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ????????????

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Faria Ferreira 24/01/2023

Que delícia! Ótimo ver a comunidade reagir, a educação NÃO É caso de polícia! NÃO AO PARTIDO MILITAR!

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Luiz 24/01/2023

Eu estava lá e realmente os policiais e militares estavam armados até os dentes dentro de uma unidade escolar. Intimidaram, foram agressivos verbalmente e tentaram impor a militarização da escola (está tudo gravado), porém recuaram rapidamente diante da forte manifestação da escola. Parabéns pela resistência!

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Evellyn 24/01/2023

Eu estava lá e não vi ninguém abertamente bolsonarista e muito menos policiais com fuziskkkkk vocês são sensacionalistas demais e esqueceram de citar que a maioria da população foi a favor e que quando foi anunciado os alunos e professores inclusive foram pra cima dos militares e dos vereadores.

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Camila 24/01/2023

Nossa, esse povo não sabe o que bom para os filhos. A militarização vai ser a melhor coisa. Aqui em Cuiabá-MT está muito bom. Vamos moralizar , e civismo e ordem, coisa que na escola normal não há. Chega de alunos penteando professores.

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Izaura 24/01/2023

Viva não a militarização.

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8 comentários

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