ALLAN PEREIRA E VICTOR REAL
Da Redação
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, apura a versão do lojista Gersino Rosa dos Santos, assassinado com um tiro no Shopping Popular em novembro do ano passado, estar envolvido no homicídio de Girlei Silva da Silva. A mãe e o irmão de Girlei teriam sido os mandantees da morte de Gersino e estão presos preventivamente.
Conforme publicado pelo Midiajur, uma discussão durante a venda de um aparelho celular pode ter sido o motivo que levou a morte do comerciante Gersino também conhecido como Nenê. Na ocasião, o disparo efetuado também vitimou Cleyton de Oliveira de Souza Paulino.
Segundo os delegados Nilson Farias e Olímpio Fernandes, Gersino teve uma discussão verbal com Girlei, conhecido como “Maranhão”, que foi assassinado 14 dias antes do comerciante. Eles negociavam a venda e compra de um celular no centro comercial.
A mãe e o irmão de Maranhão, Jocilene Barreiro da Silva e Wanderlei Barreiro da Silva, acreditam que Gersino está envolvido na morte do rapaz e contrataram Silvio Peixoto Junior para mandar matar Gersino. Os dois foram presos pela Polícia Civil na última terça-feira (2). Eles chegaram a Cuiabá, sob forte escolta, nesta quinta-feira (4).
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Segundo o delegado Olímpio, mãe e filho têm informações que Gersino pode ter mandato matar Girlei, mas as investigações não apontam ainda para esta direção.
“Até o presente momento, nós não tínhamos o Nenê [Gersino], que foi a vítima, como suspeito. Agora, vamos trabalhar nesse outro homicídio para saber se foi ou não ele, porque, a princípio, pode ser que nem tenha sido ele e, infelizmente por uma avaliação precipitada, acabou pagando com a própria vida”, disse o delegado.
A hipótese de Gersino ter matado Girlei, o que motivou a mãe e o irmão a encomendarem a morte do comerciante, não está descartada e será averiguada. “Se de fato foi, nós iremos concluir dois casos em uma investigação só”, disse.
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