ALLAN PEREIRA
Da Redação
O governador Mauro Mendes (UB) ainda desconversa sobre possível pré-candidatura à reeleição. Ele afirma que só ira se posicionar depois do dia 2 de abril sobre um início de construção de um projeto político-eleitoral de candidatura para o governo de Mato Grosso em 2022.
Até o dia 2, eu vou estabelecer uma metodologia para construção disso. Se até o dia 2 eu não for candidato, se eu não quiser ser candidato, se eu não puder ser candidato, seguramente eu vou informar isso publicamente”, disse na tarde desta quarta (23), em evento no Palácio Paiaguás.
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Mauro pontua que caso o projeto de candidatura comece a ser construído com mais força, ele terá que deixar a gestão do Governo para dedicar e acelerar mais ao diálogo político-eleitoral. Contudo, o governador não bate o martelo se vai ser candidato a reeleição. “Ser ou não ser candidato é só nas convenções” enfatiza.
“Para que você chegue nas convenções com condições político-eleitorais de disputar, você tem que fazer um processo de construção. E eu vou decidir até lá se vou para este caminho de construir uma possível candidatura ou se digo não. Eu não vou decidir de última hora”, completa.
Apesar de dizer que está focado na gestão do Governo, Mauro confirmou que foi a Brasília na última semana para discutir politica com os presidentes nacionais do PP e do PL, Ciro Nogueira e Valdemar Costa Neto, que tem o deputado federal Neri e Geller (PP) e o senador Wellington Fagundes (PL) como rivais a vaga ao Senado e correm para buscar apoio do governador.
“O cenário político ficou em pouco em polvorosa por que fui em Brasília. Reclamam tanto que eu não faço política, mas quando eu começo a fazer um pouquinho, eles ficam todos desbaratinados”, diz.
Além do PP e do PL, Mauro afirma que conversou com o Podemos e o ministro Paulo Guedes, além de outros candidatos.
O governador enfatizou ainda que as informações de que ele está fechado para apoiar Fagundes a reeleição não passa de uma série de fofocas e mentiras.
“Não tem fechamento nenhum, nunca fechei com ninguém. Eu tenho o direito de fazer a aliança com quem quiser. O que está acontecendo nesse momento é que o governador Mauro Mendes a fazer um pouco mais de política. Eu disse, inclusive, que eu sempre fui mais governador do tipo gestor”, diz.
Sobre as pressões de membros do União Brasil e aliados para tomar a decisão se vai sair a reeleição e declarar apoio, Mauro afirma que liberou cada um para “tomar o rumo que quiser”. “Eu vou decidir dentro do meu tempo e das minhas prioridades. E a minha prioridade continua sendo cuidar do Governo”, conclui.
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