ALLAN PEREIRA E LÁZARO THOR
Uma situação no mínimo confusa ocorreu na convenção do PSD, nesta sexta-feira (05), quando o partido decidiu apoiar a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) em sua candidatura ao governo.
O senador Carlos Fávaro (PSD) declarou que a coligação com a federação (formada pelo partido de Márcia e por PT e PCdoB) já está definida, mas enfatizou que ele ainda é amigo do governador Mauro Mendes (União Brasil), principal adversário do governador Mauro Mendes.
Sem definir muito bem se é rival ou aliado do governador, Fávaro respondeu as declarações de Mauro Mendes, que definiu como "traição" a movimentação do senador que culiminou com o apoio a Márcia Pinheiro.
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"Tenho muito respeito pelo governador, tenho gratidão por tudo que ele me ajudou, mas também já o ajudei muito desde 2018, quer seja em campanha eleitoral, quer seja na campanha de Cuiabá, contra os meus próprios interesses para seguir um pedido dele na campanha eleitoral aqui de Cuiabá, ajudei no governo do estado, ajudei como partido, então é recíproco, eu entendo as palavras no momento de calor, mas posso garantir: nós somos amigos", afirmou Fávaro em entrevista à imprensa logo após a definição do apoio a primeira-dama.
Nas eleições de 2018, o então vice-governador Carlos Fávaro renunciou ao mandato para apoiar Mauro Mendes nas eleições. Na época, Taques ficou "isolado" no Palácio Paiaguás, uma vez que Fávaro era uma das ligações do ex-procurador com o setor produtivo, notadamente com o agronegócio do estado.
Nas eleições municipais, em Cuiabá, Fávaro decidiu não lançar candidatura do PSD na capital mato-grossense, que seria com o nome de Geraldo Macedo, para apoiar o candidato do governador Mauro Mendes, o ex-prefeito e apresentador de televisão Roberto França (PATRI).
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